Reinaldo Teixeira, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, informou, esta quarta-feira, à margem da inauguração de um minicampo de futebol aberto à comunidade, em Vila do Conde, que procura fazer uma reflexão sobre os quadros competitivos dos campeonatos profissionais.

O dirigente de 61 anos abordou ainda a «centralização dos direitos audiovisuais», apontando que já foram feitos «estudos» e uma grande reflexão.

«Vamos refletir sobre o quadro competitivo, tentando perceber se se mantém o atual ou se sofre alterações. Há estudos em curso e um grupo de trabalho que está a ponderar hipóteses. Iremos, depois, colocar à apreciação das sociedades desportivas, num processo o mais transparente possível», começou por dizer.

«Ainda não há uma chave de distribuição, nem um dossiê fechado para entregar à Autoridade da Concorrência até junho de 2026. Mas já foram feitos muitos estudos, muita reflexão. Agora compete-nos executar. Quando tivermos o dossiê fechado, para ir ao mercado e encontrar um parceiro certo para os direitos audiovisuais, é importante sabermos que modelo competitivo teremos, se será o atual ou outro», concluiu.

Reinaldo Teixeira, por fim, falou ainda da importância do Mundial de Clubes para o futebol português, onde FC Porto e Benfica vão participar.

«Tudo o que sejam boas práticas, bons exemplos e campeonatos competitivos, como tivemos este ano, promove e valoriza os clubes, os jogadores, os treinadores e os dirigentes. O Mundial de Clubes é uma montra para divulgarmos o nosso futebol, nomeadamente o talento que conseguimos gerar», considerou.