Quinto mais rápido no dia 2 de testes do MotoGP em Sepang, Pecco Bagnaia vê com felicidade a evolução que a Ducati está a ter na nova moto, e embora esta não esteja no mesmo nível, em travagem, do que a moto do ano passado, está a evoluir. O italiano falou em decisões que terão impacto nos próximos ‘três anos’, que têm de ser ponderadas, e lamentou queda que atrasou desenvolvimento.
Com 35 voltas somados hoje em Sepang, Bagnaia falou sobre o dia e começou por lamentar a queda sofrida que, em última análise, atrasou o programa de desenvolvimento: ‘A minha queda abrandou muito o desenvolvimento [da nova Desmosedici] porque apenas tínhamos uma moto e por causa da queda perdemos mais de 1h30, porque depois decidimos mudar uma grande parte da moto e isso prejudicou-nos muito’.
Existe espaço para melhorar, tanto ao nível da travagem como em termos de o chassis, como explicou: ‘Creio que temos tempo [para melhorar] o chassis, não é da máxima importância neste momento, porque estamos mais focados no motor. Demos um passo em frente, e a entrega de potência continua a dar-nos muito, e dá também ideias aos engenheiros da equipa, para melhorarem, porque é muito suave, gostamos muito, e é a primeira vez que um novo motor é tão suave e também oferece [boa] aceleração e isso é fantástico, mas, embora tenhamos reduzido a distância em termos de travagem, ainda está longe da GP24, e amanhã temos de fechar essa diferença e tentar entender a forma de o fazer porque este teste o que dissermos deste teste irá durar três anos’.
Bagnaia explicou que é assim determinante manter a calma e tomar decisões com cabeça e calma: ‘A decisão é muito importante e temos de ter calma a tomá-la, não devemos de a apressar e talvez até façamos muito bons tempos na nova moto porque temos novos pneus. Cada decisão tem de ser muito pensada e creio que estamos a fazer um bom trabalho com o Marc [Márquez] e isso é muito positivo e ajuda muito no desenvolvimento’.