
O presidente da Mesa da Assembleia Geral da SAD do Benfica, Nuno Magalhães, questionou a qualidade de Schjelderup e referiu que ainda não viu "nada de extraordinário" no extremo. À Antena 1, o dirigente disse que o norueguês é um jogador "com imprensa", mas que "tem de mostrar mais."
"Para ser aquilo que se diz dele, o Schjelderup tem de mostrar mais do que mostrou neste campeonato. Goza muito da simpatia da comunicação social, que criticou Bruno Lage quando tirou o Schjelderup. É um jogador que tem imprensa, que diz 'Ai o Schjelderup, vai ser extraordinário'. Confesso que ainda não lhe vi nada de extraordinário. E não vi também no Sábado. Podia ter feito bastante melhor numa bola que lhe sobra, em que já estava dentro da área e ao pé da baliza", argumenta, ao ser questionado sobre a diferença na exibição do Benfica após a entrada do extremo por Di María.
Sobre o argentino, o dirigente defendeu a aposta de Lage e criticou a postura da equipa. "Não achei que o Di María estivesse completamente em condições. Via-se que Di María estava um pouco retraído. Mas não foi só o Di María que entrou sonolento nem que entrou com receio do Sporting", disse.
O dirigente foi mais longe nas críticas à exibição das águias na primeira parte e até sentiu que os encarnados estavam "a jogar fora", face à postura dos comandados de Bruno Lage. "O Benfica surpreendeu-me pela negativa, até pela receção extraordinária que teve dos adeptos. Parecia que o Benfica estava a jogar fora. Estava retraído. Não sabia se atacava ou vinha para trás. Circulava a bola com muita lentidão. O Benfica precisava de ter entrado como na segunda parte", analisou.
Por fim, Nuno Magalhães também contestou a atuação de João Pinheiro e afirmou que o árbitro foi "mandado" por Hjulmand. "João Pinheiro é muito pior árbitro do que pensa e do que pensam dele. o Debast empurrou o Otamendi, da mesma forma que o Benfica empurrou o Sporting na segunda parte. É um lance claro, óbvio e inequívoco. O VAR tem de ver e dizer. O João Pinheiro foi mandado por Hjulmand. As faltas aconteciam quando Hjulmand entendia que devia dar sinal ao árbitro para marcar falta. Passou o jogo a discutir com o árbitro. Foi uma espécie de quarto árbitro", atirou.