
Paulo Dybala deu uma grande entrevista a falar do seu passado recente como jogador. O avançado argentino falou de José Mourinho.
Paulo Dybala falou sobre a sua carreira recente e explicou a mudança para a AS Roma. O avançado argentino lembrou o processo de convencimento de José Mourinho para assinar pelos giallorossi:
«Tudo parecia muito estranho naquele momento – a incerteza de não saber onde iria jogar, o que iria acontecer ou se teria de deixar a Itália, que praticamente se tornou a minha casa. Estou aqui há 12 ou 13 anos e, sinceramente, nesta altura já conheço melhor a Itália do que a Argentina. Claro que Mourinho é especial, é um treinador que ganhou tudo, alguém único. Não podia simplesmente ignorar o seu apelo. Mas sabia que ele me ia convencer, e por isso quis esperar», afirmou ao Sports Illustrated.
O avançado argentino, que está atualmente lesionado, falou também da proposta que recebeu para rumar à Arábia Saudita e que acabou por rejeitar:
«Não vou mentir, estes são números que nos fazem pensar. Mas a verdade é que estou muito feliz aqui em Roma e a minha família também está muito feliz aqui. A minha mulher é uma parte muito importante da minha vida e a felicidade dela é a minha felicidade também, e se perguntarem à minha mãe, ela era a que menos queria que eu saísse. Tive uma grande carreira e o amor que estou a receber da Roma, dos adeptos do clube, dos proprietários e das pessoas nas ruas, não sei se o receberia noutro lugar. Quando se coloca algo na balança, é preciso escolher o que pesa mais, e foi por isso que decidimos ficar na Roma».
Paulo Dybala lembrou também o seu passado na Juventus:
«A Juventus é uma forma de viver e, a nível profissional, cresce-se imenso, porque um empate é visto como uma derrota, por isso, durante a semana, trabalha-se arduamente em todos os aspectos. Ouvir líderes como [Gianluigi] Buffon, [Giorgio] Chiellini, [Andrea] Barzagli e [Leonardo] Bonucci no vestiário definitivamente ajuda a crescer. Em muitos jogos, quando estávamos no túnel antes de entrar em campo, ouvíamos os adversários e sentíamos que muitos deles estavam a pensar: Bem, hoje vamos perder, mas esperemos que não por muitos golos. Isso demonstra a grandeza do clube».