5 Rui Silva — Estreia de leão ao peito perfeitamente descansada. A ação inaugural com as mãos aconteceu ao minuto 35 para apanhar uma bola que apareceu como que perdida na área...
6 Fresneda — Num tempo em que é a solução para lateral direito por força das fugas de Alberto Costa e Andrés Garcia mostrou estar à altura do desafio após época e meia quase desaparecido. Ação fundamental para o primeiro golo leonino, através duma diagonal da direita para o meio a atrapalhar Aderllan Santos, que introduziu a bola na própria baliza. Esta foi a vertente ofensiva, na defensiva não comprometeu, que é o melhor que se pode dizer de um defesa.
6 Diomande — Duelo muito físico com Zoabi no primeiro tempo, ganhando na maioria das vezes. No segundo tempo continuou com a mesma bitola. O Rio Ave foi inoperante em termos ofensivos mas diga-se que o costa-marfinense foi um muro quase intransponível.
6 Gonçalo Inácio — Regresso à titularidade após uma ausência prolongada, pois a última vez tinha sido com o Moreirense, a 5 de dezembro. Demonstrou a classe habitual, sobretudo na primeira fase de construção, com passes bem medidos como é seu apanágio.
7 Maxi Araújo — Deu muita profundidade ao flanco esquerdo na primeira parte, projetando-se de imediato na saída de bola, permitindo movimentos da esquerda para o meio do companheiro de setor, Geovany Quenda. Quando chegou, no início da temporada, colocava-se a dúvida de qual seria a melhor posição para o uruguaio, tal a sua polivalência mas a verdade é que a defesa-esquerdo tradicional não se tem saído nada mal. Bem pelo contrário.
5 Geny Catamo — Começou por surgir em boa posição aos 14’ mas o tiro foi detido por um defesa contrário. Continuou com um remate em arco (31’), que passou pouco por cima da baliza de Mistza. Protagonizou boa jogada perto do intervalo (41’), à qual Harder não deu a devida sequência mas na segunda parte caiu muito de produção, atrapalhando-se demasiadas vezes com a bola.
6 Hjulmand — O capitão afoitou-se no ataque logo aos 11 minutos mas a bola foi defendida pelo guarda-redes do Rio Ave. Chamado a converter a grande penalidade, assinou o segundo golo com um remate como mandam as regras, ou seja, a meia altura à malha lateral. Não foi dos jogos que mais se evidenciou como voz de comando e primeiro tampão às ofensivas contrárias porque também não foi necessário.
6 Debast — Novidade no onze e no posicionamento, uma vez que jogou a meio-campo e com um comportamento defensivo irrepreensível no primeiro tempo. Assinou ainda alguns passes longos de qualidade, conferindo profundidade à equipa. Baixou muitas vezes para a linha mais recuada para ajudar na construção e com sucesso. Quando saiu, se lhe tapassem a boca quase que explodiria, pois estava extremamente fatigado.
6 Trincão — Depois de ter falhado o penálti na final da Taça da Liga diante do eterno rival Benfica usou as redes sociais para se desculpar perante os exigentes adeptos sportinguistas. Mas não será necessário pedir perdão muitas mais vezes se apresentar a qualidade futebolística patenteada nos Arcos, onde esteve sempre muito ligado ao jogo e com passes bem medidos para o companheiro de ataque Conrad Harder. O dinamarquês desperdiçou muito mas essa não é uma culpa sua.
5 Harder — A responsabilidade de render Gyokeres na equipa titular era muito mas precisa de tomar um ansiolítico na hora de rematar à baliza, tais foram as oportunidades de golo desperdiçadas, mais concretamente seis. Salva-se com nota positiva porque participou no lance que resultou no penálti que deu o segundo golo leonino e foi muito agressivo a pressionar a defensiva contrária.
6 João Simões — Entrou bem, dinâmico.
7 Gyokeres — Sete minutos depois de ter entrado em campo fez o que melhor sabe: marcou e decidiu, definitivamente, a partida. E ainda esteve por mais duas vezes perto do golo. Fica a dúvida de por quantos ganharia o Sporting se o sueco tivesse jogado de início, mas essa é uma pergunta sem resposta.
6 Daniel Bragança — Voltou aos relvados com um passe carregado de açúcar para Gyokeres.
— Ricardo Esgaio — Entrou e o jogo acabou.