Jogo contra o Rio Ave

“Entrámos muito bem, a encontrar as vantagens que acreditávamos existir. Tínhamos uma assimetria com o Gonçalo Borges a jogar pela direita, como extremo, e com o Mora a jogar como interior. Tentámos dar profundidade sempre que o Francisco Moura recebia a bola. Faltou-nos ligar o jogo um pouco com o Samu. Vi uma melhoria em relação ao jogo da Liga Europa. A equipa conseguiu muitas situações de golo no campo do rival. Cometemos um erro e pagámos caro. O adversário não rematou à baliza através de uma jogada organizada. Defensivamente, estivemos muito bem. Na segunda parte, marcámos de bola parada. Depois, outro erro que também pagámos caro. Para tão pouco tempo de trabalho, estamos num bom caminho. A competir assim, são mais as vezes que vamos ganhar do que as que vamos empatar."

Saída de Nico González

“O Galeno e o Nico são baixas sensíveis. Antes do jogo, treinámos com o Eustáquio, porque sabíamos que a saída do Nico se podia dar de maneira repentina. Procurámos alternativas à altura do Nico. As possibilidades que tivemos não encaixavam não no que procurávamos. Decidimos que se não há nada no mercado que possa substituir o Nico, não quero tapar jogadores como o Mora ou o Vasco Sousa.”

Saída com três centrais

“Quando construímos com dois médios, o líbero tem menos flexibilidade para sair, porque já há dois jogadores à frente. Um central fixo, não tem as características de um médio como o Eustáquio.”

Erros individuais

“Os erros são parte do futebol. Nós gostamos de construir de maneira organizada para encontrar diferentes vantagens que nos deixem mais probabilidade de fazer um golo. É o que pedimos aos jogadores. Para mim, corrigir um gesto técnico é difícil. Eu não joguei futebol, então não sei passar a bola. Eu gosto de decidir a tomada de decisão de cada ação.”