
Peça cada vez mais importante no V. Guimarães e com influência no balneário reforçada em 2025/26, Nuno Santos deu conta, esta segunda-feira, num treino que teve os primeiros minutos abertos à comunicação social, das boas sensações que a pré-temporada está a trazer ao grupo. O médio vê a equipa já com um bom nível competitivo, mas ainda muita margem para evoluir, de mãos dadas com a exigência do clube e dos seus adeptos.
Como decorreram as primeiras semanas da pré-temporada?
"Está a ser uma boa pré-época, estamos a começar a ganhar outra vez a forma física que todos queremos, a assimilar as ideias do novo treinador. Os resultados uns mais expressivos, outros menos expressivos, acho que estamos a fazer um bom trabalho, a chegar mais perto das ideias do novo treinador. Em relação ao Dia da União do Vitória, é sempre bom ter os nossos adeptos por perto e eles fazem questão de marcar sempre presença. Há aqui uma simbiose entre o clube e os adeptos que faz sempre a diferença."
O objetivo esta temporada é voltar às condições europeias, onde Vitória esteve muito bem na época passada na Liga de Conferência?
"É um novo ano. É um novo ano, nós obviamente queríamos estar presentes este ano, não foi possível, mas agora vamos fazer de tudo para chegar o mais longe possível na Liga, mas com os pés bem assentes na terra. Queremos começar bem na primeira jornada e depois ir de jogo a jogo e fazer o melhor resultado possível."
A primeira jornada será muito exigente, diante do FC Porto, no Dragão, onde Vitória, no entanto, tem sido feliz nas épocas mais recentes.
"É um jogo como todos os outros. Nós entramos sempre para ganhar, sabemos da grandeza do nosso clube também e também da exigência. Não é fácil estar no Vitória e quando é assim estamos sempre mais perto de sermos melhores, portanto, acho que vai ser um grande jogo."
Que principais diferenças poderão os adeptos do Vitória encontrar em relação à época passada?
"Diferenças vai haver sempre porque os jogadores são muito diferentes, o treinador também é diferente. Mas, podem contar com o mesmo compromisso, a mesma missão, a mesma exigência. Alguns dos jogadores que estavam do ano passado também continuam cá e tentamos sempre transmitir aquilo que é a mística do Vitória aos novos."
Até que ponto é que a chegada deste novo treinador alterou aquilo a que vocês estavam habituados?
"São ideias diferentes. O ambiente continua muito bom, sentimos a leveza daquilo que é o dia-a-dia. Lá está, diferenças vai haver sempre, porque cada indivíduo é diferente, mas o ambiente em si, o dia-a-dia, aquilo que se vive no Vitória, continua igual e bom."
Já saíram referências do grupo como o Bruno Varela e o Bruno Gaspar. Para quem fica, como é o seu caso, há uma responsabilidade maior para transmitir aquilo que é o ADN do Vitória a quem chega de novo?
"Sim, eu acho que isso é o que acontece todos os anos nas equipas, principalmente no Vitória. Quem fica acaba sempre por transmitir aquilo que são os valores do clube e no Vitória estamos a falar de um clube que não é melhor nem pior, mas é diferente. Os que cá ficámos tentamos sempre incutir isso aos novos jogadores."
Por esta altura, na época passada já estavam a competir. Este ano têm uma preparação mais calma, que diferenças é que isso pode trazer àquilo que se vai ver do Vitória nas primeiras jornadas?
"Acho que vai ser da mesma forma. Estamos a trabalhar arduamente todos os dias para chegar na melhor forma possível ao primeiro jogo. Na época passada também começámos mais cedo, o que ajudou a chegar mais fortes. Acredito que com o tempo que já tivemos e que vamos continuar a ter, vamos conseguir chegar ao melhor nível ao primeiro jogo."