João Noronha Lopes criticou o que considera ser uma reação "tardia" de Rui Costa, que defendeu a suspensão imediata do processo de centralização dos direitos televisivos, e estranha que esta tomada de posição surja a 3 meses das eleições. Nesse sentido, o candidato à presidência sente que o atual líder das águias já decidiu se vai ser candidato.

"A pouco mais de 3 meses das próximas eleições do clube, o atual presidente aparece agora determinado a resolver em poucos dias aquilo que não foi capaz de fazer ao longo de 4 anos de mandato. Só posso presumir que a reflexão de Rui Costa sobre uma recandidatura esteja finalmente concluída", expressou, numa nota de imprensa.

O empresário considera que a posição "tardia" é "consistente com a postura que tem caracterizado a atual liderança do clube, cuja inação tem repetidamente negado ao Benfica o papel liderante que tem de assumir no futebol português." Nesse sentido, Noronha Lopes ainda atira que "as objeções colocadas chegam com anos de atraso", por revelarem "inércia, incapacidade e um preocupante défice de competência na liderança do Benfica". Nesse sentido, para Noronha Lopes, "tudo o que o Presidente do Benfica possa dizer hoje é, por isso, um reconhecimento tácito do seu próprio falhanço institucional."

O gestor defende que "a centralização dos direitos televisivos é, desde a sua origem, um projeto potencialmente lesivo para os interesses do Benfica e, consequentemente, para os interesses do futebol português" e deixa uma questão a Rui Costa sobre o apoio dado ao atual presidente da Federação Portuguesa de Futebol. "Como justifica o seu apoio à candidatura de Pedro Proença à Presidência da Federação Portuguesa de Futebol? Relembro que o apoio a Pedro Proença, assim como o projeto de centralização, foi sistematicamente questionado pelos sócios do Benfica em Assembleias Gerais", frisou.

Noronha Lopes lembra ainda que Rui Costa "anunciou, a respeito de uma negociação em curso para os direitos de transmissão dos jogos do Benfica para as épocas 2026/2027 e 2027/2028, estar em vias de fechar um acordo que permitiria receber 'uma verba adequada à grandeza do Benfica.'" No entanto, o empresário queixa-se de falta de explicações desde essa altura. "Estamos em julho de 2025 e nada se sabe sobre qual é o estado atual desta negociação, ou sequer se a negociação prossegue. Com base naquilo que sabemos hoje, a cerca de 1 ano da entrada em vigor de um novo contrato, como se explica a ausência de um acordo?", interroga.

O gestor defende que "a centralização dos direitos televisivos é, desde a sua origem, um projeto potencialmente lesivo para os interesses do Benfica e, consequentemente, para os interesses do futebol português" e deixa uma questão a Rui Costa sobre o apoio dado ao atual presidente da Federação Portuguesa de Futebol. "Como justifica o seu apoio à candidatura de Pedro Proença à Presidência da Federação Portuguesa de Futebol? Relembro que o apoio a Pedro Proença, assim como o projeto de centralização, foi sistematicamente questionado pelos sócios do Benfica em Assembleias Gerais", frisou o candidato, que pediu várias vezes a suspensão do decreto-lei relativo à centralização dos direitos televisivos.

Noronha Lopes lembra ainda que Rui Costa "anunciou, a respeito de uma negociação em curso para os direitos de transmissão dos jogos do Benfica para as épocas 2026/2027 e 2027/2028, estar em vias de fechar um acordo que permitiria receber 'uma verba adequada à grandeza do Benfica.'" No entanto, o empresário queixa-se de falta de explicações desde essa altura. "Estamos em julho de 2025 e nada se sabe sobre qual é o estado atual desta negociação, ou sequer se a negociação prossegue. Com base naquilo que sabemos hoje, a cerca de 1 ano da entrada em vigor de um novo contrato, como se explica a ausência de um acordo?", interroga.