Cândido Casimiro, porta-voz do grupo, afirma que convocatória não respeita estatutos do clube
Cândido Casimiro, porta voz do recém-criado ‘Movimento Vitória Sempre’, disse esta quinta-feira à noite que o grupo de sócios do V. Setúbal que integra o Movimento não exclui a hipótese de avançar com uma ação cível para impedir a realização da Assembleia Geral cumulativamente ordinária e extraordinária, no dia 8 de Novembro de 2024, pelas 19h00, no Pavilhão Antoine Velge. "Ainda não está decidido, mas é uma questão que terá que se colocar, depende de como as coisas corram, mas é possível caso o presidente da Assembleia (David Leonardo) teime em continuar a violar os estatutos, alguém lhe terá que dizer que tem que parar".
Na origem da contestação está o facto de considerarem ilegal misturar pontos ordinários com extraordinários, explica Cândido Casimiro, advogado há 46 anos e sócio há 42. "Queremos que seja revertida esta Assembleia Geral, que sejam feitas Assembleias de acordo com os estatutos, isto é, uma Assembleia para aprovar as contas e para o orçamento e uma outra Assembleia extraordinária para discutir os pontos que estão lá e que a direção tem muita pressa, que é a venda do imobiliário e um projeto imobiliário que eu não sei o que é, mas que está na ordem de trabalhos", disse em alusão aos pontos 6 e 7 da ordem de trabalhos".
O sócio 1050 do clube, que foi presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) em 2020, afirma não perceber a "pressa que há em apresentar e discutir projeto imobiliário para os terrenos do Complexo Desportivo do Bonfim e deliberar sobre a alienação de bens imóveis que integram o património do clube" quando os sócios nem têm conhecimento do que está planeado.
"O problema é este, nós estamos hoje (ontem) no dia 31, estamos 8 dias da Assembleia, e eu, que sou sócio e tenho as quotas em dia, não sei nada. Não há qualquer comunicação a dizer o que é que querem fazer, o que é isto de projeto imobiliário, o que é isto de vender ou alienar, porque eles dizem que é alienar imobiliário. O que é isso? Eu sei que é vender, uma alienação é uma venda. Mas em que condições? Para quem e porquê? Vitória é parceiro, não é a venda... Isto é evidente, porque ninguém pode decidir em consciência se não conhecer as coisas", frisa.
Na sessão. que teve lugar no Centro Cultural e de Solidariedade de Nossa Senhora da Conceição e em que estiveram presentes duas dezenas de associados do clube que participa na 2.ª divisão distrital da Associação de Futebol de Setúbal, Cândido Casimiro explicou as razões que estiveram na origem da criação do ‘Movimento Vitória Sempre’. "Nas duas últimas Assembleias Gerais, em que não pude estar presente, o Sr. Presidente da Mesa (David Leonardo) conduziu os trabalhos da forma antidemocrática e prepotente. Daí para cá criaram-se dois grupos face à atitude do dirigente", disse, aludindo ao ‘Movimento Pró Vitória’, que também esteve representado por alguns dos seus membros na sessão de ontem.
Na origem da contestação está o facto de considerarem ilegal misturar pontos ordinários com extraordinários, explica Cândido Casimiro, advogado há 46 anos e sócio há 42. "Queremos que seja revertida esta Assembleia Geral, que sejam feitas Assembleias de acordo com os estatutos, isto é, uma Assembleia para aprovar as contas e para o orçamento e uma outra Assembleia extraordinária para discutir os pontos que estão lá e que a direção tem muita pressa, que é a venda do imobiliário e um projeto imobiliário que eu não sei o que é, mas que está na ordem de trabalhos", disse em alusão aos pontos 6 e 7 da ordem de trabalhos".
O sócio 1050 do clube, que foi presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) em 2020, afirma não perceber a "pressa que há em apresentar e discutir projeto imobiliário para os terrenos do Complexo Desportivo do Bonfim e deliberar sobre a alienação de bens imóveis que integram o património do clube" quando os sócios nem têm conhecimento do que está planeado.
"O problema é este, nós estamos hoje (ontem) no dia 31, estamos 8 dias da Assembleia, e eu, que sou sócio e tenho as quotas em dia, não sei nada. Não há qualquer comunicação a dizer o que é que querem fazer, o que é isto de projeto imobiliário, o que é isto de vender ou alienar, porque eles dizem que é alienar imobiliário. O que é isso? Eu sei que é vender, uma alienação é uma venda. Mas em que condições? Para quem e porquê? Vitória é parceiro, não é a venda... Isto é evidente, porque ninguém pode decidir em consciência se não conhecer as coisas", frisa.
Na sessão. que teve lugar no Centro Cultural e de Solidariedade de Nossa Senhora da Conceição e em que estiveram presentes duas dezenas de associados do clube que participa na 2.ª divisão distrital da Associação de Futebol de Setúbal, Cândido Casimiro explicou as razões que estiveram na origem da criação do ‘Movimento Vitória Sempre’. "Nas duas últimas Assembleias Gerais, em que não pude estar presente, o Sr. Presidente da Mesa (David Leonardo) conduziu os trabalhos da forma antidemocrática e prepotente. Daí para cá criaram-se dois grupos face à atitude do dirigente", disse, aludindo ao ‘Movimento Pró Vitória’, que também esteve representado por alguns dos seus membros na sessão de ontem.