
Motorland Aragão promete ser um verdadeiro teste aos progressos que a Yamaha exibiu nas últimas três corridas – Jerez, Le Mans e Silverstone –, nas quais Fabio Quartararo conquistou as respetivas poles positions. Foram, contudo, corridas feitas à medida da YZR-M1, ao contrário do circuito espanhol, mais complicado para a marca japonesa e bastante exigente para os sistemas de travagem, com a média, por exemplo, na curva 1 a obrigar as MotoGP a baixar de 293 kms/h para 93 Km/h em 234 metros e pouco mais de quatro segundos.
Para Miguel Oliveira, o GP da Inglaterra marcou um passo vital na sua recuperação física, depois da lesão que o afastou durante três corridas. O ritmo do português melhorou e agora o piloto procura consistência.
«Voltei a fazer progressos em Silverstone, mostrando mais velocidade em comparação com Le Mans. Neste momento, estou a sentir-me melhor, mesmo que ainda não esteja no pico de forma física ou resistência. Cada dia é um passo em frente e cada sessão na moto ajuda-me a tornar-me mais competitivo. Aragão será outro teste interessante – não é a pista mais exigente fisicamente no geral, mas as muitas curvas à esquerda desafiam o lado do meu corpo que ainda está a recuperar. Ainda assim, espero ser muito mais competitivo neste fim de semana», prometeu,
E, na realidade, o português é competitivo no circuito espanhol, onde já venceu e já fez a pole position. Depois de terminar em 8.º, 5.º e 7.º, em Moto3, entre 2012 a 2014, venceu a corrida em 2015. Em Moto2, em 2017, voltou a subir ao pódio (3.º) depois de ter saído da pole e, em 2020, alcançou o seu melhor resultado em MotoGP quando terminou em 6.º.