
Miguel Oliveira, piloto da Prima Pramac Yamaha MotoGP, comentou as recentes alterações às regras que permitem aos pilotos lesionados realizarem testes privados. O português, que regressa após lesão sofrida na Argentina, considera a medida positiva em casos específicos, mas questiona a viabilidade prática devido aos custos elevados.
Questionado sobre a sua opinião relativamente às novas regras para pilotos lesionados, o piloto português foi ponderado: ‘Digamos que, penso que é uma boa ideia em termos muito particulares, o que o Jorge Martín está a viver neste momento. Penso que faz muito sentido porque ele é um rapaz que não conhece a moto’.
Oliveira explicou o contexto específico de Martín: ‘Ele caiu na primeira ou segunda saída do teste de pré-temporada. Depois voltou, correu, fez um fim de semana normal até à queda, que foi infeliz para ele. Portanto, sim’.
O piloto da Prima Pramac Yamaha apontou as dificuldades práticas da implementação da regra: ‘E depois, como traduzir essa regra para a prática? É mais difícil. Tem de se ter uma equipa de testes pronta para avançar. Tem de se encontrar uma pista para a qual se está disposto a pagar muito dinheiro para andar. Depois, a quantidade de pneus, que imagino que serão apenas três conjuntos. Então, vale realmente a pena gastar tanto dinheiro para voltar? Não sei. Não sei’.
Apesar das dúvidas, o português reconhece a importância da mudança: ‘Mas, ao mesmo tempo, é bom que tenham mudado algo pelo menos. Estava bem. Mas se queres verificar o teu estado físico, podes usar uma superbike, sabes. Sim. E com muito menos custo, podes realmente ter uma boa sensação. Não sei. Uma sensação válida se consegues ou não andar de moto’.