Maverick Viñales não teve certamente o arranque que desejaria de 2025, com uma corrida longa marcada por algumas dificuldades e que culimaram com um 16.º lugar. Existe confiança no progresso, sendo que o GP da Tailândia foi «apenas» ‘o ponto de partida’.

‘Não, não foi o que esperava, mas é o ponto de arranque. Sabemos onde estamos e temos de melhorar, é óbvio’, começou por explicar Viñales no final da corrida em Buriram.

O espanhol da Tech3 falou depois sobre algumas das dificuldades que sentiu, contrárias ao que inicialmente a moto lhe transmitia: ‘As sensações na sexta feira foram muito boas mas, não sei porquê, quando queria forçar mais havia um limite, e obviamente existem muitas coisas a fazer e por trabalhar. Para primeira corrida… Sabemos que é o ponto de partida e temos de ser pacientes e trabalhar para as próximas corridas’.

Sobre o que lhe está a faltar mais, Viñales esclareceu: ‘Aderência na dianteira, sobretudo nos limites. Temos de verificar as escolhas do Enea [Bastianini] que seguiu com o pneu macio e ver se existem diferenças em termos de aderência’.

E se de alguma forma esperava este resultado: ‘Creio que comecei a entender a moto muito bem, a questão é que o nível é este e temos de melhorar, sobretudo porque quando estás sozinho o pneu dianteiro funciona melhor porque está mais fresco, e assim que estás com outros pilotos fica mais quente, perdes a tração e torna tudo mais complicado. Existe uma forma de trabalhar e teremos de ver com os rapazes o que podemos fazer’.