
Anselmi foi questionado sobre se os jogadores continuam recetivos à sua ideia de jogo, assente numa linha de três defesas, e sobre os baixos índices de remates enquadrados com a baliza. O argentino desvalorizou esse último dado.
«A profundidade da resposta à tua pergunta vai levar mais de sete minutos, vou bater o recorde anterior... (risos) Os remates à baliza não contam, não são dados... se foi um ou se foram mil. Se o Diogo remata à baliza, não conta. Os dados certos são o perigo à baliza e aí, sim, pouco. Estamos a trabalhar para melhorar», disse.
Depois, Anselmi fez uma clara divisão sobre o modelo e o sistema e afirma que em Braga o FC Porto atacou com quatro unidades e não três: «O sistema não é o mesmo que o modelo de jogo, pelo menos para mim. Sistema é a disposição dos jogadores em campo, modelo é o que fazemos e não vou mudar o que fazemos, tentar controlar o jogo com a bola, tentar recuperá-la o mais rápido possível, mas sem pressionar o jogo todo porque há que saber retê-la. É preciso saber ter mais a bola para controlar a bola com bola. Isso é modelo de jogo. Sistema é outra coisa. Com que sistema o FC Porto atacou contra o SC Braga? Atacamos com quatro e não com três, atacámos também com o Martim Fernandes. Os nomes são uma coisa, sistema é outra. Vejam o jogo. No segundo tempo atacamos com três. Qualidade no ataque à baliza, estamos de acordo. É um aspeto que temos de melhorar», assumiu.