Mário Gomes, selecionador nacional, em declarações aos jornalistas, após a derrota contra a Ucrânia (60-88), no fecho da fase de apuramento para o EuroBasket:
«A Ucrânia foi superior em todos os aspetos do jogo. Quando uma equipa minha perde por 30 pontos, só tenho de procurar responsabilidades em mim. Julgo que os dados do jogo foram lançados antes do jogo. Apesar de não querermos que acontecesse, é muito complicado manter uma equipa no estado mental adequado para competir quando se acabou de atingir um objetivo de vida. Há muito não passava de um sonho. Não encontrei a melhor forma de trazer a equipa de volta ao seu registo normal. (…) O facto de desde muito cedo as coisas não terem começado a correr bem, marcou o resto do jogo. Temos de olhar em frente, sabendo que o que vamos ter é mais duro e mais difícil ainda.»
[Próximos meses vão ser importantes no crescimento do basquetebol nacional]: «Estes momentos podem servir de motor. Tudo depende de como a equipa e os agentes vierem a fazer daqui para a frente. Para o basquetebol português se desenvolver precisamos que todos estejam dentro do comboio. É preciso trabalhar em cima dos êxitos com todos os que estão envolvidos na modalidade. Se isso acontecer, este momento pode ser importante e trazer muitas coisas boas no futuro.»
[Sobre as possíveis presenças de Ruben Prey e de Neemias no EuroBasket]: «Espero não cometer nenhuma inconfidência, mas por respeito por vocês, acho que há coisas que não se devem esconder. O Neemias quer muito vir. Em relação ao Rúben Prey, as regras da NCAA foram alteradas e ele é tão profissional como os jogadores da NBA. A universidade não o autoriza a estar connosco durante o EuroBasket.»