Apesar de ainda não ter sido oficializado como reforço do Al Nassr - algo que deve estar por horas -, João Félix já treinou ao lado de Cristiano Ronaldo e é certamente um nome de peso para o grupo liderado por Jorge Jesus. Ainda assim, a mudança do internacional português para a Arábia Saudita, depois de ter estado muito perto de regressar ao Benfica, continua a gerar muitas críticas. Depois de Mario Suárez, ex-capitão do Atlético Madrid, agora foi a vez de Jen Mendelewitsch, empresária FIFA, opinar sobre esta transferência.

"João Félix não joga futebol há muito tempo. É uma impressora. É uma máquina de imprimir dinheiro e com o próprio aval. Já há muito tempo que deveria mandar na sua carreira e não permitir que as pessoas decidam por ele e mandem-no para projetos que não lhe agradam. É um exemplo do que não se deve fazer quando se é um jovem jogador com potencial. Vai para o Atlético Madrid por 126 milhões de euros num clube onde não encaixava no modelo de jogo. E depois o Chelsea gasta 50 milhões", disse, em declarações à RMC Sport, acrescentando:

"Podemos fazer todas as perguntas possíveis. A culpa é de todos na verdade. Ou seja, o jogador decidiu deixar-se levar em projetos que não lhe agradam. Estou a tentar defendê-lo um pouco, mas Atlético Madrid, Chelsea, Milan, tentou relançar-se no Barcelona. Teve um bom período com Xavi. Há quem fale em mercenários do futebol, outros falam em vítimas do negócio. Em qualquer dos casos, é o exemplo perfeito das armadilhas nas quais muitos jovens com qualidade podem cair. Havia rumores de que iria voltar ao Benfica. Teria feito um pouco mais de sentido, mas acho que ele não queria fazer esse sacrifício financeiro. Então, João Félix é responsável pelo caminho que está a tomar."