José Pedro está na Tribuna VIP do Bola na Rede. É antigo jogador e treinador de futebol. Aos 46 anos acumula experiências no Alcochetense, B SAD, Vitória FC e Alverca.

As duas equipas entraram em campo com estratégias muito diferentes até porque, dado ao desenrolar da época desportiva, o PSG apresentava-se como o grande favorito ao triunfo na competição. No entanto acabou por ser um jogo equilibrado em que tivemos um PSG mais em ataque organizado, tomando a iniciativa do jogo, procurando sair desde a sua baliza com a bola jogável para tentar chegar aos homens mais avançados, e aí procurar chegar à baliza adversária. A equipa de Luís Enrique conseguiu até finalizar, mas sem concretizar.

Penso que em termos defensivos deve ter sido o jogo menos conseguido do PSG esta temporada não só pelos golos sofridos, assim como pelo número de intervenções que Donnarumma efetuou, mas principalmente, por ter notado muitos comportamentos que durante a época não foram normais na equipa campeã europeia.

O Chelsea por sua vez, procurou na maior parte do tempo, jogar em bloco baixo e sair em contra-ataque e foi assim que chegou aos 30 minutos já com uma vantagem no marcador de 2 golos.

Após o 2-0, o Chelsea ficou muito confortável no jogo, até pela opção Enzo Maresca em colocar o capitão Reece James como médio defensivo a atacar e como defesa-central no momento da equipa não ter bola.

Em suma o jogo teve história até ao segundo golo do Chelsea, situação que permitiu à equipa fazer um controlo maior do jogo, defendendo bem para depois sair em transições, enquanto o PSG, procurou sempre ir atrás do resultado, mas sem conseguir mostrar argumentos suficientes para ferir a organização defensiva muito forte, quer tática, quer física, da equipa inglesa.

O Chelsea surpreendeu pela positiva, garantindo uma conquista sem deixar margem para dúvidas. Já o PSG esteve muito abaixo daquilo que mostrou ao longo de uma temporada, onde tinha sido um incontestável dominador.