
Capitão do PSG, Marquinhos juntou-se esta terça-feira à seleção do Brasil para os jogos com o Equador (quinta-feira) e Paraguai (dia 10), os primeiros sob o comando de Carlo Ancelotti. Após ter levantado o troféu da Champions em Munique, o defesa de 31 anos não esconde a felicidade e assume a ambição de transpor para a canarinha a onda de sucesso dos parisienses. E não tem dúvidas que o técnico italiano é a pessoa certa para isso.
"As expectativas e ambições são as melhores possíveis. O Ancelotti já mostrou o que pode fazer. No PSG, vi que a dinâmica pode mudar de forma muito rápida e aqui pode ser assim também. Ele já transmitiu as ideias de jogo, sabe os jogadores que tem na mão. É um treinador muito apropriado para reverter este momento que vivemos", afirmou Marquinhos, que é o mais internacional (97) na convocatória e deverá ser o capitão no encontro de estreia do novo selecionador. O central admitiu que o jogo coletivo do PSG foi decisivo no sucesso e espera que o mesmo aconteça na seleção. Mas alerta: "Não há fórmula secreta para ser campeão. Essa é a magia do futebol."
À procura da estreia na canarinha, Alexsandro revelou que a chamada de Ancelotti foi especial. "Ele traz novas ideias. No primeiro treino estava um pouco nervoso mas pude deixar tudo dentro de campo", admitiu o defesa ex-Chaves, agora no Lille, lembrando a passagem pelas divisões inferiores de Portugal: "Nenhum clube no Brasil quis ficar comigo. Tudo que eu passei valeu a pena. As dificuldades fizeram-me crescer."
Grupo completo e rumo ao Equador
Além de Marquinhos, o treino desta terça-feira da seleção brasileira (o segundo sob a orientação de Ancelotti) já contou com Beraldo, igualmente defesa do PSG, e Carlos Augusto, lateral do Inter. Com a chegada do trio e a integração de Estêvão, Alex Sandro, Danilo, Léo Ortiz e Gerson, que falharam o primeiro treino, o grupo ficou completo antes de viajar rumo ao Equador para o jogo de desta quinta-feira à noite.