
João Palhinha jogou na Allianz Arena, um estádio que bem conhece, já que atua no Bayern. Portugal começou a perder, mas conseguiu a reviravolta e está na final da Liga das Nações, onde vai defrontar Espanha ou França.
«Foi um misto de emoções. É especial jogar aqui, é inevitável dizer o contrário e não escondo o sentimento de felicidade que é ganhar aqui, para mais com uma seleção forte como a Alemanha. Fizemos um jogo muito bom, demonstrámos o que estamos aqui a fazer. Vamos à conquista deste troféu, seria um enorme orgulho poder erguer aqui o meu primeiro título como jogador da Seleção. É um objetivo e esperamos ser felizes», referiu, em declarações na zona mista, concordando com a ideia de que a Alemanha foi surpreendida pela equipa das quinas.
«Reagimos bem numa fase difícil apesar de termos sofrido o primeiro golo. Assim que empatámos foi aí que começámos a ganhar o jogo. Os jogadores que entraram deram uma excelente resposta. Estamos de parabéns, a Alemanha foi-se um bocadinho abaixo, mas é de realçar o trabalho coletivo que esta equipa teve desde o início. Apesar de termos sofrido primeiro, fomos a equipa superior em todo o jogo. Acho que é merecido», apontou, assumindo ter falado com alguns colegas alemães do Bayern.
«Já falei com o Gnabry e Pavlovic. Os outros estavam um bocadinho mais chateados. Deram-me os parabéns, disse-lhes que para a semana estaríamos juntos. Temos o Mundial de Clubes para disputar. É bom saber que vamos jogar aqui [a final], contamos com o apoio dos portugueses. Nem parecia que estávamos em Munique», disse.
Sobre o futuro: «Não sei o que vai acontecer, vamos ver, tenho de reunir com os responsáveis e ver o que será melhor para o meu futuro. Sempre disse e estou determinado a afirmar-me no Bayern, mas preciso que me deem as oportunidades para demonstrar. Se não me forem dadas as oportunidades, aí vamos reunir-nos, perceber e estudar o que se poderá fazer. O meu foco agora é a Seleção. É um grande objetivo.»