Jack Miller esteve em bom planos nos treinos livres do Grande Prémio de França, antes ainda do caos que marcou a corrida de domingo e com condições que raramente deverão de ser consideradas «normais». O australiano da Prima Pramac revelou que alterações específicas na geometria da sua moto foram cruciais para o excelente ritmo demonstrado na pista de Le Mans, tradicionalmente uma das mais técnicas do calendário.

Miller explicou que modificações implementou: ‘Apenas em termos de parte dianteira, sabes, jogámos um pouco com a posição onde estamos na frente da moto em termos de altura do garfo e ângulo, ou digamos, inserções. Experimentámos um pouco com isso, e demos um passo nesse aspeto e fiquei feliz por ver isso traduzir-se aqui’.

A escolha de pneus foi outro aspeto decisivo para Miller em que trabalhou: ‘Estava um pouco cético com o pneu dianteiro macio apenas por causa da forma como o pneu dianteiro estava a trabalhar. Não estava a conseguir levantar o pneu traseiro de todo nas travagens e, geralmente, isso significa não ter confiança suficiente na frente. Mas assim que colocámos o médio e, claro, o duro, foi como dar um passo com cada um, em termos de ser capaz de carregar mais nesse pneu’.

O #43 explicou ainda como as alterações permitiram melhorar a sua técnica de pilotagem, especialmente em zonas críticas do circuito: ‘Ser capaz de fazer com que o pneu traseiro se levantasse no ar, e ser capaz de brincar, digamos, com a posição traseira ao entrar nas curvas, como a oito, nove, última curva e assim por diante. Então, obviamente, tudo isso foi positivo, assim como, sabes, nós verificámos algumas coisas que experimentámos, como disse, durante o teste na Tailândia e assim por diante’.