O tema dos controlos antidoping continua na ordem do dia, especialmente depois do caso positivo de Jannik Sinner, mas também pelo facto dos tenistas terem de ser submetidos aos mesmos em alturas menos agradáveis. Naomi Osaka, por exemplo, esta semana revelou ter sido controlada às 5 da manhã numa edição passada de Roland Garros, numa experiência que diz ter sido "assustadora" pelo facto de ter ficado marcada nos braços por conta das inúmeras tentativas para conseguir tirar-lhe sangue.

No meio disto tudo, há quem veja o outro lado e mostre também compaixão por quem é obrigado a ir recolher as amostras, sejam de sangue como de urina. Como o britânico Jack Draper, que a propósito destas últimas deixou uma frase, no mínimo, caricata.

"É sempre um momento difícil... Às vezes fazes tanta força que acabas por peidar-te... e estás ao lado deles. Por isso é também um trabalho duro para eles. Tenho sempre isso em conta, pois muitas pessoas ficam chateadas, por tratar-se de uma situação muito íntima, mas no final de contas também tenho de pensar naquela pessoa também. É o trabalho deles. Mas também é difícil. Se é muito tarde, queres tratar das tuas coisas e tens de esperar durante tanto tempo... É difícil porque vais perder horas de sono. Mas também entendo que é um trabalho difícil para eles. Não é fácil. E certamente que tem algumas situações embaraçosas...", declarou o britânico de 23 anos, que amanhã vai disputar a 2.ª ronda de Roland Garros diante de Gael Monfils.