Gonzalo García não tinha dúvidas, no final do jogo com o AVS SAD, que o Arouca merecia mais do que o empate (1-1).

"Sinto que foram pontos perdidos, porque durante 55 minutos, uma hora, tivemos controlo total do jogo. Jogámos como temos de jogar, como eu gosto. Não é para jogar bonito, mas sim para criar ocasiões, atacar, ter um adversário submetido, que não consiga sair e fizemos isso bem, muito bem", começou por dizer o técnico dos arouquenses, lamentando o "nervosismo" que os seus jogadores foram sentindo com o passar do tempo no relógio: "Acho que foram momentos de um futebol muito bom, de grande qualidade, mas, se não terminamos as jogadas, é claro que o nervosismo aumenta. Acho que é um passo que temos de dar, essa mentalidade de continuar sempre a jogar. Não tinha mudado nada, o oponente colocou um pouco mais de gente, mais pressão. Então, temos que correr para o espaço. Eles estavam no limite, e temos de ser inteligentes. Mas, não sei, deu-nos o nervosismo."

O golo do AVS SAD
"Eles começaram com agressividade a empurrar-nos para trás. A nossa pressão deixou de ser forte e agressiva na parte defensiva. Até que chegou um penálti que não sei... Foi um penálti de riso. No final, acho que voltámos ao jogo nos últimos sete minutos, mas não tivemos efetividade. Deveríamos ter feito o segundo golo, o terceiro e acabado com o jogo na primeira hora."

Desalento pelo empate, mas satisfação pela exibição dos jogadores
"É uma pena. Disse aos jogadores, no balneário, a todos, que, no final, deu-me pena por eles. Acabar a empatar este jogo, que deveria ter acabado em festa depois do jogo que fizemos. Empatámos e dá-me vontade de felicitá-los."