
Perdeu a titularidade após a chegada de Rui Silva mas nem isso o deixa abatido quando se aproxima o jogo que ditará todas as decisões da temporada. Franco Israel, em declarações à ‘Sport890’, abordou a concorrência saudável que tem tido com o internacional português que chegou no início do ano.
«Ultimamente não estou a ter tantos minutos, mas na parte inicial da temporada pude jogar. É complicado porque todos queremos jogar sempre e competir. São coisas do futebol. As coisas mudam muito, seja para o bem ou para o mal. É uma etapa. Estou pronto e à espera da oportunidade. Estou contente e feliz», disse o guardião que não escondeu alguma emoção pela forma como tem sido tratado pelos adeptos ao longo da temporada.
Tive sempre a sorte de estar em equipas que lutam por títulos e que jogam para ganhar. Creio que todos os futebolistas querem lutar por isto, por ser campeão e por coisas importantes. A liga portuguesa é muito competitiva
«A forma como os adeptos sentem... Saímos da Academia e está cheio de pessoas. Em Portugal vive-se muito o futebol. O título? Falta o jogo com o Vitória de Guimarães em casa. Dependemos de nós. Se ganharmos, somos campeões, bicampeões, algo que o Sporting não consegue há 70 anos. Tive sempre a sorte de estar em equipas que lutam por títulos e que jogam para ganhar. Creio que todos os futebolistas querem lutar por isto, por ser campeão e por coisas importantes. A liga portuguesa é muito competitiva», constatou.
Nesta conversa, Israel recuou alguns anos e lembrou a etapa em que teve a oportunidade de se cruzar com Cristiano Ronaldo, com quem partilhou o balneário aquando da passagem de ambos pela Juventus.
«É impressionante. Não era fanático, mas desde miúdo sempre gostei muito dele. Conhecê-lo e partilhar o dia a dia com ele... É diferente do que mostra em campo. Ele era como se fosse mais um, não era como se fosse o Cristiano e os outros. A presença que ele tem é impressionante, não senti isso com mais ninguém no futebol», finalizou.