
Além de Ana Borges, também Francisco Neto, responsável por esta geração, realizou a habitual conferência de imprensa de antevisão ao jogo com a Itália, que irá realizar-se esta segunda-feira, às 20h00.
Francisco Neto em discurso direto
Itália: «É uma seleção que tem alternado muito a estrutura com que joga, apesar de demonstrar os mesmos princípios. A matriz acaba por estar bem definida. São agressivas e possuem jogadoras muito evoluídas do ponto de vista técnico. Sabemos que têm algumas debilidades que poderemos explorar. Teremos de demonstrar a nossa melhor versão para orgulhar os portugueses.»
Onze inicial: «É normal existirem alterações, é algo que temos feito. É importante do ponto de vista estratégico, tendo em conta que existe pouco tempo de recuperação entre os dois jogos. Existe muita fadiga acumulada.»
Últimos encontros: «É impossível ganhar jogos sem marcar golos. É impossível competir a sofrer tanto. Temos procurado ser mais equilibradas. É necessário crescer na organização defensiva e ofensiva. Acho que, sinceramente, o aspeto defensivo é o mais preocupante. Espero que a nossa melhor versão volte a aparecer.»
Balanço no que toca a lesões e morte de Diogo Jota/André Silva: «Todas as 23 jogadoras estão aptas para ir a jogo (...) Não é desculpa, mas não se ultrapassa uma tragédia daquelas em um dia ou em dois dias. Todos os dias continuam a sair notícias do Diogo e do André, vão perdurar sempre nas nossas memórias. Estamos com uma ferida aberta e não temos palavras mais uma vez. Mas vamos tentar olhar para isso como uma força extra e tentar honrar o Diogo.»
Nenhum golo apontados nos últimos encontros: «A nossa preocupação é criar oportunidades de golos. Temos criado algumas. Tivemos dificuldades nos jogos mais recentes, mais concretamente com a Espanha e com a Inglaterra. É nisso que temos trabalhado recentemente.»
150 jogos: «Trocava essa marca por outra exibição. Trocava os 150 encontros para ter o Diogo Jota e o André Silva connosco. Trocava as 150 partidas por outras tantas coisas. Ainda assim, é um orgulho muito grande estar à frente desta seleção durante 11 anos. Será algo que contarei quando me reformar.»