Foco total nos testes! Pecco Bagnaia teve de pedir à Ducati para o deixar atacar os tempos: ‘Não tive tantas oportunidades como outros’

Se há dúvidas sobre a intensidade dos testes e o foco das fabricantes no que é o programa destes, essa ficaram bem patentes nas palavras de Pecco Bagnaia que, com tantas coisas por testar e trabalhar, acabou por ser «absorvido» em tantas tarefas que acabou por ter de pedir mesmo à Ducati para o deixar… [...]

Se há dúvidas sobre a intensidade dos testes e o foco das fabricantes no que é o programa destes, essa ficaram bem patentes nas palavras de Pecco Bagnaia que, com tantas coisas por testar e trabalhar, acabou por ser «absorvido» em tantas tarefas que acabou por ter de pedir mesmo à Ducati para o deixar… atacar o cronómetro.

Parece estranho em parte mas não é, já que efetivamente o foco dos testes é exatamente escrutinar e somar dados para depois tomar decisões calculadas com base nos resultados na prática.

E nos testes houve algo que se destacou com Álex Márquez como protagonista, já que este acabou por ser o mais rápido na tabela de tempos combinados, mas se isso de alguma forma «afetou» decisões da Ducati para o futuro, Bagnaia esclareceu que não porque o foco foi… testar.

E perante a rapidez demonstrada por Álex Márquez e pela capacidade que a GP24 tem para estar ao mais alto nível, se de alguma forma isso pode ter peso na seleção do motor a escolher para atacar 2025, o #63 foi até mais longe e esclareceu mesmo que pediu à Ducati para o deixar atacar um pouco, ainda que menos do que a concorrência:

– Para mim não. É claro que quando tens de fazer muitas, muitas coisas, testar muitas coisas, um pouco da tua performance desaparece, e é normal que assim seja. Por exemplo esta manhã pedi à minha equipa por favor para me deixarem fazer um ataque aos tempos. Queria fazer um ataque ao cronómetro! E acabei por não ter a oportunidade de fazer dois ou três (ataques) enquanto outros pilotos tiveram, e apenas porque precisamos de estar mais concentrados no trabalho.

E olhou depois para um problema que sentiu, sublinhando a necessidade de testar: ‘Ou por exemplo hoje para a simulação da Sprint ou simulação média/longa precisava de sacrificar um pouco a performance e tentar algo durante a simulação e não fiquei muito feliz durante isso, mas aconteceu algo e estava com algumas vibrações, não o mesmo do ano passado, mas que volta a volta piorou, mas sei que nesse momento sei que somos como que engenheiros a pilotar uma moto e precisamos de testar para eles, dar o máximo por eles e essa performance ficou-se um bocado aquém’.