
Ser filho de LeBron James e jogar basquetebol já deve ser difícil. Ser filho de LeBron James e jogar na NBA ainda mais: é estar sempre em exame, em todos os jogos, em todas as jogadas.
Isso tem sentido Bronny, que se estreou na temporada passada nos LA Lakers, ao lado do pai. Esta época recomeçou tudo de novo e, depois de ter estado discreto no jogo da Summer League frente aos Dallas Mavericks, as críticas nas redes sociais não tardaram, ao seu desempenho ofensivo e à última posse de bola do jogo - teve nas mãos o triplo que poderia ter dado a vitória aos Lakers, mas não encontrou o aro e os texanos levaram a vitória por 87-85.
Após o jogo, o jovem base falou à ESPN e foi claro quanto ao seu papel: «Considero-me um jogador para a defesa, não vou ser o tipo que marca muito pontos.»
Abraçar esse perfil, diferente do do pai – que é o melhor marcador se sempre com mais de 40 mil pontos -, pode ser essencial para consolidar o seu lugar seu, e não ‘filho de’ na NBA. Num contexto em que ainda mostra limitações ofensivas, concentrar-se no que faz melhor pode abrir a porta a mais minutos em campo. Na última temporada, em que esteve também na G League, disputou apenas 27 jogos, com médias de apenas 2,3 pontos.