
Fernando Gomes, antigo presidente da Federação Portuguesa de Futebol, foi, esta quarta-feira, eleito como novo presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), depois de ter conseguido 103 votos, correspondentes a 57%, para derrotar Laurentino Dias (78 votos, 43%) na eleição.
Fernando Gomes torna-se, assim, no 15.º presidente do Comité Olímpico de Portugal, sucedendo a Artur Lopes que, por sua vez, assumiu o cargo na transição após a morte de José Manuel Constantino, em agosto do ano passado. Formado em Economia, Fernando Gomes chega à presidência do Comité Olímpico semanas após passar a pasta da presidência da Federação Portuguesa de Futebol a Pedro Proença.
A votação, que decorreu no Salão Nobre da sede do COP, em Lisboa, contou com a participação de 35 membros ordinários - 34 federações olímpicas, com quatro votos, e a Comissão de Atletas Olímpicos, com dois -, e de 49 membros extraordinários, como as federações não olímpicas, com direito a um voto cada.
No seu discurso de vitória, o antigo presidente da Federação Portuguesa de Futebol mostrou-se determinado em unir todos os parceiros e associados do clube, independentemente se apoiaram ou não a sua candidatura.
«A partir de agora, independentemente de como votaram, todos fazem parte do Comité Olímpico de Portugal (COP) e serão igualmente valorizados. Quero também cumprimentar o meu adversário da Lista A [Laurentino Dias] e todos os elementos que a integraram, confiando que continuarão disponíveis para contribuir para o engrandecimento do movimento olímpico de Portugal», declarou o agora responsável máximo pelo olimpismo nacional.
Fernando Gomes não esqueceu o seu antecessor e o «legado» que deixa para o seu mandato, assumindo «orgulho» por poder dar-lhe continuidade. «Importa também agradecer aos órgãos sociais que hoje encerram o seu mandato e que foram, durante praticamente 12 ou 13 anos, liderados pelo nosso Dr. Prof. José Manuel Constantino, aproveitando para manifestar o enorme orgulho que é suceder a alguém que deixa um legado que todos queremos honrar», acrescentou o dirigente, que recentemente terminou o seu mandato na presidência da Federação Portuguesa de Futebol.