Fernando Saul, ex-funcionário do FC Porto e arguido na operação Pretoriano, ganhou um processo contra o clube e vai receber um valor de 80 mil euros, a que acrescem ainda juros. Esta quantia diz respeito ao pagamento total de um acordo que tinha sido celebrado na altura em que o oficial de ligação aos adeptos saiu do clube, ainda com a direção de Pinto da Costa. Tinha sido acordado o pagamento de 117 mil euros (193 mil ainda antes da dedução de impostos), que seria pago em três tranches.

O FC Porto apenas pagou uma tranche, tendo depois, já com a nova direção, recusado a cumprir o acordado. O caso chegou assim à Justiça, tendo agora o Tribunal de Trabalho do Porto dado agora razão a Saul. Para o não cumprimento do acordo, o clube alegava que Saul cometeu atos que lesaram o FC Porto.

Na decisão, o Tribunal de Trabalho considera que o FC Porto "não logrou provar o provar os fundamentos" e que o acordo entre as duas partes "resultou de negociação e vários contactos com mandatários, quer por telefone, quer por email".