
Fabio Quartararo testou em Jerez a nova unidade motriz da Yamaha e considerou que esta tem uma identidade um pouco diferente da atual, sendo que com isso vem também aspetos positivos. O francês salientou a importância de manter a agilidade e prometeu mais tempo de trabalho para explorar todo o potencial.
O piloto partilhou as suas primeiras sensações após rodar com o novo motor ainda com alguma incógnita: ‘Sabes, é difícil de ver aqui porque a reta é super reta e curta. Mas o mais importante do teste era ter a mesma agilidade com o motor novo e com o standard. E tivemos de ajustar um bocadinho, mas a sensação foi bastante boa’.
No entanto, acredita, é necessário mais tempo para limar arestas: ‘E acho que ainda precisamos de um pouco mais de tempo para obter realmente o benefício deste motor, mas há algo de positivo e acho que é ótimo’.
Quartararo foi questionado sobre o carácter do motor e se sentia que este era mais agressivo que a anterior versão utilizada, e respondeu assim: ‘Sim é. É isto que quero dizer: o primeiro lote inicial foi um pouco demasiado agressivo e depois ajustámos eletronicamente para o tornar um pouco mais suave’.
As diferenças foram sentidas também noutros aspetos, como explicou apesar dos desafios que o próprio formato de pista ofereceu: ‘E também na reta, que acho que aqui é muito difícil de ver porque a quinta e a sexta são muito curtas, são poucos segundos, sentimos que houve algo de positivo’.
Concluindo de seguida que mantém viva a esperança de ver ganhos reais num aspeto em que a Yamaha M1 tem perdido para a concorrência: ‘Portanto, esperamos conseguir sentir realmente uma diferença na reta. Estamos a falar sobre isso para tentar ter [isso] no mês seguinte, por isso vai ser muito divertido’.