
Manuel Brito Filho, conhecido no mundo do futebol por Obina, deu uma entrevista ao 'Globoesporte' na qual passou em revista vários temas da carreira, relembrando, por exemplo, a luta que mantinha contra a balança. O ex-futebolista, que representou vários clubes brasileiros, lembra que a sua condição física era sempre questionada quando não marcava, mesmo que o seu peso estivesse dentro dos valores recomendados.
"Se fizesse golo, estava magro. Se não fizesse, estava gordo. Eu sei disso, sempre soube disso. Sempre tive esse problema. O Luxemburgo mandava-me comer vento, mas eu sabia que, quando estava em forma, eu voava. Eles diziam isso para o meu bem e eu agradeço", afirmou Obina, de 42 anos, abordando também o significado das muitas alcunhas que teve. "O 'Barack Obina' existia desde os tempos de Flamengo por causa de Barack Obama. Colocaram a minha cara com a frase seguinte 'Deus perdoa, Obina não'. No Galo, foi o Obination, porque estava na época do Léo Santana. Aí começaram a cantar a música com 'Obination', relembrando a música 'Rebolation'."
O ex-futebolista marcou 168 golos em 484 jogos e conquistou um Brasileirão e também uma Taça do Brasil, tendo passado por 11 clubes ao longo da carreira. O ponto final aconteceu em 2016, ao serviço dos japoneses Matsumoto Yamaga.