Cumprem-se esta quarta-feira precisamente dois anos sobre uma data que o Estrela da Amadora não mais esquecerá: a 11 de junho de 2023, os tricolores consumaram o regresso à Liga após ultrapassarem um emotivo play-off frente ao Marítimo no qual prevaleceram num desempate por grandes penalidades na segunda mão, jogada no Funchal - derrota por 2-1, após ter vencido pelo mesmo resultado na Reboleira e, por fim, 3-2 nos penalties.

Aloísio Souza fazia parte dessa equipa do Estrela e recorda aquilo que viveu. «Foi uma festa incrível, preparada pelos adeptos, há ali uma enorme paixão de gente humilde, que realmente ama aquele clube. A Amadora é uma cidade encantadora, de pessoas que, acima de tudo, amam o Estrela e a festa foi grande – fizemos o percurso, demos uma volta por lá, com o autocarro, pelas ruas da cidade da Amadora, e algumas pessoas choraram», lembrou, ainda hoje impressionado.

«Muitas pessoas ainda estavam sem acreditar que a Amadora, depois de muitos anos, e o seu Estrela iam voltar a ter grandes jogos na cidade e todos realmente ficaram muito felizes. Tenho a certeza de que cada um de nós, que participou nessa reconstrução que o clube teve, ficou marcado na história do clube e na cabeça dos adeptos», indica o médio, hoje com 29 anos.

Aloísio ainda representou o Estrela no escalão principal – 24 partidas em 23/24 – e deixou o clube há um ano. Ainda assim, não mais deixou de torcer pelos tricolores.  «Não continuo da mesma forma que quando lá estava, obviamente, pois já trabalho noutra instituição [representa o Goiás, no Brasil], mas continuo a ter um carinho especial pelo Estrela», assinalou de imediato.

«Este foi o clube que, quando vim das divisões inferiores, me deu a oportunidade e estive lá três anos, sempre com êxito: a permanência na Liga [23/24), o acesso à Liga [22/23) e, também, a permanência na Liga 2 [21/22]. Lembro-me que, quando cheguei, foi um ano muito difícil. Acho que fiz parte do processo de evolução do clube», constata ainda, com satisfação e orgulho pelo seu percurso.