Diogo Costa, guarda-redes do FC Porto, foi esta quarta-feira questionado sobre se o Mundial de Clubes seria a sua última prova como jogador dos dragões, depois de os adeptos terem gritado «Fica, fica» na véspera, e garantiu estar concentrado nos objetivos do clube.

«Acho que isso é algum ruído que anda... exagerado, da minha parte estou focado aqui no FC Porto, e é isso que estou a aqui a fazer», respondeu o guardião luso aos jornalistas, antes do treino no Rodkin Academic Success Center, em Piscataway, Nova Jérsia.

O jogador preferiu focar-se na prova: «Vejo uma equipa muito ansiosa para que comece esta competição, também estamos muito felizes por ser tão bem recebidos por tantos adeptos que temos cá nos Estados Unidos e, em torno de toda essa aura, levar esta motivação para o primeiro jogo para começar bem.»

«Obviamente é um prestígio muito enorme para o clube, mas acima de tudo queremos mostrar o nosso ADN aqui nesta competição, pensar jogo a jogo e trazer o melhor para este clube», sublinhou, esperando contribuir com as energias positivas que trouxe da Seleção, após conquista da Liga das Nações por Portugal.

«Espero contagiar os meus colegas com toda a felicidade que trago desse título, espero trazer boas energias para aqui, e acima de tudo agora estou com o chip aqui no FC Porto, que é o meu foco, e é isso que estou cá para fazer. Os oitavos são o mínimo? Obviamente o clube tem essa responsabilidade, essa exigência, mas temos de pensar primeiramente na fase de grupos, ir de jogo a jogo com humildade, e é isso, e batalhar juntos», frisou.

É lamentável o que aconteceu no hóquei

À margem do futebol, comentou os incidentes registados após o clássico de hóquei em patis, nomeadamente a agressão de adeptos do Sporting a aficionados do FC Porto: «Obviamente que olhámos com muita tristeza, lamentámos o que aconteceu e condenamos os atos que aconteceram, é um jogo de hóquei, existem muitas famílias, crianças, existe tudo isso e acho que é lamentável o que aconteceu, damos-lhes uma palavra e dizemos que estamos com eles.»