Com os resultados das 3.092 freguesias apuradas, está confirmada a vitória da AD, coligação PSD/CDS-PP, que conseguiu 32,10%, elegendo 86 deputados, aos quais se devem juntar os três deputados eleitos pelo círculo da Madeira, que concorreu com uma coligação que integrava também o PPM.

Ainda com o círculo da emigração por apurar (elege quatro deputados), algo que só vai ser conhecido nos próximos dias, o PS, que perdeu 19 deputados relativamente às últimas eleições, e o Chega, que cresceu 10, têm exatamente o mesmo número de deputados eleitos: 58, ainda que o PS tenha uma ligeira vantagem na percentagem de votos: 23,38 contra 22,56%.

Recorde-se, porém, que no círculo da emigração em 2024, o Chega conquistou dois mandatos, contra um do PS, o que, a repetir-se, pode fazer do partido de direita radical a segunda força mais representada no Parlamento.

A IL ficou no quarto lugar (5,53%) e aumentou o grupo parlamentar para nove deputados, tal como o Livre, quinto mais votado (4,20%), que passou de quatro para seis, assumindo-se como o único partido de esquerda a crescer.

Isto porque a CDU (3,03%) elegeu menos um deputado, passando a ter três na Assembleia da República. O BE (2%) foi um dos maiores derrotados da noite eleitoral, passando a ter apenas um deputado (menos quatro), os mesmos que o PAN (1,36%) e o novo partido com assento parlamentar que sai destas eleições, o JPP (0,34%).