Foi um César Peixoto orgulhoso dos seus jogadores, aquele que se apresentou na zona de entrevistas rápidas da Sporttv, após a derrota em Alvalade. O treinador gilista enalteceu o trabalho da equipa, atirando que o Sporting teve a «sorte do jogo»

«Começo por dar os parabéns ao Sporting. Fizemos um grande jogo. Estávamos cientes das dificuldades e equipa esteve muito bem taticamente. O adversário teve muita dificuldade em encontrar os espaços. Tínhamos uma grande alma e muita qualidade com bola. Fizemos o golo numa primeira parte em que o Sporting até teve mais bola, mas sem criar grande perigo e sem ser assim muito superior. Na segunda parte, o Sporting mandou mais, como é natural, mas não teve nenhuma oportunidade clara. Ficaram muito ansiosos. Faltou-nos, na segunda parte, ter alguma capacidade para sair. Se o tivéssemos feito uma ou duas vezes tínhamos conseguido crescer. Mérito também do Sporting, que faz dois golos em duas carambolas. Dois remates, um que sobra para um jogador do Sporting, e outro que bate num defesa e engana o guarda-redes. Sporting teve a sorte e a estrelinha do jogo. Mas estou muito orgulhoso da nossa exibição», disse.

Já sobre a exibição dos centrais, que anularam Gyokers, o treinador dos minhotos elogiou o trabalho coletivo.

«Tinha dito que para parar o Gyokeres era preciso um trabalho de equipa e isso aconteceu. Entenderam muito bem o que tinham de fazer. O Sporting teve muitas dificuldades em encontrar espaços dessa forma», acrescentou César Peixoto.

Já sobre as contas da Liga, que deixam o Gil Vicente com a manutenção praticamente assegura, e sobre o futuro, o técnico deixou um objetivo no ar.

«Temos dois jogos e quero muito chegar aos 40 pontos. Temos que ser ambiciosos. Foi uma época desgastante para mim e para a minha equipa técnica, estivemos em dois clubes e fizemos 36 pontos. Mas estamos a preparar o futuro e a criar uma identidade neste clube», finalizou.