O Brasil iniciou na última madrugada a era Carlo Ancelotti com um empate a zero no Equador, em encontro da 15.ª jornada da zona sul-americana de apuramento para o Mundial de 2026.

Num jogo sem grandes oportunidades, muito menos flagrantes, os canarinhos jogaram à italiana, apostados sobretudo em manter a baliza a zero, e conseguiram pontuar em Guayaquil, no primeiro jogo sob o comando do ex-treinador do Real Madrid.

A formação brasileira deu, assim, mais um passo rumo à fase final do Mundial e a manter o estatuto de única seleção que nunca falhou a fase final, desde 1930, sendo também o país com mais títulos, num total de cinco (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002).

Melhor ainda, está o Equador, que, apesar dos três pontos que perdeu na secretaria, segurou o segundo lugar, com 24 pontos, apenas atrás da já apurada Argentina, a campeã mundial em título, que lidera destacada, com 31.

Os equatorianos, que poderiam selar o apuramento à 15.ª ronda com um triunfo e um empate no Venezuela-Bolívia, foram alcançados pelo Paraguai, agora também com 24 pontos, depois do triunfo caseiro face ao Uruguai por 2-0.

Matías Galarza, de cabeça, aos 13 minutos, numa jogada iniciada com uma perda de bola do leão Maxi Araújo (jogou todo o jogo), e Julio Enciso, aos 81, de penálti, cometido sobre ele por Ronald Araújo, de forma infantil, selaram o triunfo dos paraguaios.

Com este desaire, o Uruguai segue no quinto lugar, com 21 pontos, agora um atrás do Brasil, quarto, com 22. No sexto posto, o último de apuramento direto, segue a Colômbia, que recebe hoje o Peru.