O Benfica está no mercado em busca de um ponta-de-lança que possa ser alternativa a Pavlidis. O internacional grego, de 26 anos, é o titular indiscutível na posição 9, mas o enorme desgaste físico a que é sujeito ao longo das partidas no trabalho de pressão sobre os defesas adversários obriga o técnico a substitui-lo frequentemente. Basta dizer que, nos 60 jogos oficiais disputados pelas águias, Pavlidis foi utilizado em 57 (46 deles como titular) mas só cumpriu os 90 minutos em 6 ocasiões (com Famalicão e Casa Pia, ainda com Roger Schmidt, Barcelona, Sp. Braga, Boca Juniors e Auckland City, já com Lage).

Ora, isto aconselha à presença de outro avançado no banco que seja capaz de manter essa tração alta da equipa. E o perfil está definido: um jogador que surja na área para finalizar, seja fisicamente possante para prender a defesa para permitir que a equipa avance no terreno e que não implique um investimento superior a 10 milhões de euros.

No fundo, a ideia da SAD é contratar alguém para desempenhar o papel que Belotti teve na segunda metade da época passada (e que antes era desempenhado por Arthur Cabral, entretanto transferido para o Botafogo). O internacional italiano - que regressou ao Como após o período de empréstimo e deixou uma excelente impressão no balneário e em toda a estrutura dos encarnados - substituiu Pavlidis em 10 ocasiões.

Bruno Lage trocou o grego por Belotti frente ao Moreirense (em casa, aos 69 minutos), Monaco (fora/78'), Monaco (casa/87'), Rio Ave (fora/74'), Farense (c/75'), FC Porto (fora/72'), V. Guimarães (fora/84'), Estoril (fora/79'), Sporting (Jamor/77') e Chelsea (Mundial de Clubes/70').

Apesar de estar a trabalhar com Henrique Araújo e Tengstedt, que regressaram dos empréstimos ao Arouca e Verona, respetivamente, Bruno Lage quer mais um reforço para o lugar de ponta-de-lança. Até porque não conta com o dinamarquês, que deverá ser colocado antes do fecho do mercado.