Os tempos são de bonança para o Casa Pia, que terminou uma época de sucesso a nível desportivo, ocupando a nona posição na Liga e batendo, entre outros recordes, o seu máximo registo de pontos (45). Tudo sobre rodas no futebol real e também no… virtual, no qual os gansos são representados numa parceria com a GrowUp Esports e ainda na passada semana alcançaram mais uma conquista, pelo jogador clapped_by_mv – ou, se preferirmos, Tiago Vieira.

«É sempre importante vencer, é um projeto [com o Casa Pia] no qual me enquadro - os GrowUp são uma equipa de gente muito séria e que me apoiam no que preciso, sempre que há competições a minha obrigação é dar o melhor de mim e vencer. Ganhei os três últimos campeonatos a nível nacional e dois campeonatos de apuramento para representar Portugal ao serviço da FPDE [Federação Portuguesa de Desportos Eletrónicos]», assim se apresenta este craque dos Esports.

«Em Famalicão, num torneio offline, consegui o apuramento para ir representar Portugal no campeonato do Mundo, na Roménia. No segundo, jogado online, também venci mas infelizmente o campeonato do mundo do ano passado foi cancelado. Estive também na Arábia Saudita a representar Portugal ao serviço da FPF, jogando 2x2, e tive como meu parceiro o Andrebbv, meu colega nos GrowUp», elenca Tiago, que se perfila entre os maiores nomes do panorama atual desta modalidade.

Tiago Vieira é estrela no futebol virtual e também compete nos relvados onde, porém, assume que dificilmente chegará a um patamar de Casa Pia. «As minhas ambições para o futebol de onze já foram maiores. Há dois anos tive uma lesão e desde então estou praticamente sem jogar, entre operações ao joelho e fisioterapia, tenho basicamente estado a tentar recuperar para um dia ainda conseguir voltar a jogar», contou o médio criativo que nas últimas duas épocas representou o União de Tomar, na 1.ª Divisão distrital da AF Santarém. 

Em alta no Efootball e em busca de dias melhores no futebol, Tiago Vieira vai conseguindo conciliar as duas atividades. «Infelizmente não dá para o Efootball ser prioridade, pois as competições são bastante escassas, em Portugal não temos nenhum campeonato regular. O que tento fazer, no meu caso, é tentar preparar-me o máximo possível para quando chegam os apuramentos para representar a seleção nacional, eu esteja preparado para o conseguir e vencer o torneio», explica.

«Sempre que puder irei jogar os dois, tanto Efootball como futebol de onze», garante o jogador de 28 anos, que é criativo com a bola nos pés e, também, com o comando nas mãos.