Poucos dias depois de se ter salvo de uma derrota contra o Boca Juniors, o Benfica tem esta sexta-feira um adversário perfeito para cavar uma diferença de golos assinalável e tentar ganhar vantagem na luta pelo acesso à fase a eliminar do Mundial de Clubes.

Contra o frágil Auckland City, a equipa de Bruno Lage vai tentar demonstrar a diferença que existe entre os dois futebóis. A formação neozelandesa é a única que não é profissional e essa situação foi notória no encontro frente ao Bayern Münich. O Benfica sabe, no entanto, que tem de ser rigoroso para não ser surpreendido.

Sendo dimensões diferentes, assim como a qualidade, a equipa encarnada sentiu contra o Boca Juniors o dissabor de não defender bem em determinados momentos. Contra o Auckland City a pressão dos adversários também será mais baixa e isso vai ajudar a equipa de Bruno Lage a demonstrar mais qualidade.

Fórmula inicial

Depois de ter mostrado algumas mudanças estratégicas no primeiro jogo, promovendo Dahl a titular e juntando Renato Sanches com Florentino Luís, Bruno Lage deve voltar à dinâmica mais rotinada do Benfica no encontro desta sexta-feira.

A opção para o lado direito da defesa deve ficar para Aursnes, enquanto no meio campo, Florentino Luís deve ficar a descansar, podendo Leandro Barreiro assumir a posição inicial. Kokçu e Akturkoglu devem saltar para a titular, depois da boa performance demonstrada no último desafio.

Sem Belotti como opção, Pavlidis é o único homem de ataque e quem pode beneficiar com essa rotação é Bruma. O internacional português deve começar o desafio no banco, mas a forma como sabe se movimentar na área, deve lhe dar minutos durante o jogo nessa zona do terreno.

Um perfeito desconhecido

Do lado do Auckland City, a equipa da Nova Zelândia não deve operar mexidas para este desafio. A turma orientada por Paul Posa está a aproveitar o momento do Mundial de Clubes para se mostrar ao Mundo.

Os três do eixo ofensivo são os mais virtuosos. A forma como tentam correr atrás da bola é boa, mas o ritmo é outro neste nível e tal situação é bem visível contra adversários de outro calibre.

O Benfica parte como favorito e à semelhança do que aconteceu no primeiro encontro, as águias vão estar fortemente apoiadas por adeptos, que procuram festejar a primeira conquista no Mundial de Clubes.

Onzes Prováveis

Benfica: Anatoliy Trubin, Fredrik Aursnes, Nicolás Otamendi, António Silva, Álvaro Carreras, Leandro Barreiro, Renato Sanches, Ángel Di María, Orkun Kökçü, Kerem Aktürkoğlu, Vangelis Pavlidis

Auckland City: Conor Tracey, Regont Murati, Adam Mitchell, Nikko Boxall, Nathan Lobo, Mario Ilich, Michael Den Heijer, Gerard Garriga, Dylan Manickum, Myer Bevan, David Yoo