Três de quatro equipas portuguesas venceram na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, esta quinta-feira, sendo que uma, FC Porto, derrotou a compatriota Oliveirense.  

As dificuldades do Benfica na deslocação a Reus, antevistas pelo treinador Edu Castro na véspera, confirmaram-se. Os encarnados começaram cedo a perder e apesar de terem dado a volta ainda na primeira parte, saíram da Catalunha com a vitória (1-2), mas eliminatória por decidir na Luz. 

No Dragão Arena, o FC Porto entrou de rompante sobre a Oliveirense e chegou a quatro golos sem resposta, mas os visitantes equilibraram, reduziram até aos 4-2 e dispuseram de oportunidades de bola parada para levarem melhor do que aquele resultado. 

Por fim, o OC Barcelos veio de Corunha, na Galiza, com promissora vantagem de dois golos sobre o Liceo (4-6).        

Benfica: vitória boa mas sofrida

No Pavilhão Olímpico de Reus estavam decorridos dois minutos de jogo em toada de parada e resposta quando a equipa casa inaugurou o marcador com um remate cruzado de Diego Rojas, a culminar um dos contra-ataques que se sucediam de parte a parte.

O Benfica sentiu o golpe e demorou algum tempo a impor-se, ainda que tivesse algumas boas oportunidades de golo – tal como os espanhóis. Ainda os encarnados não detinham o controlo das operações que procuravam, quando chegaram ao empate, por João Rodrigues, aos 8 minutos, beneficiando de espaço na área para rematar.  

Respirou, então, a formação benfiquista, que ficou mais confortável, situação que materializou na primeira vantagem a dois minutos do intervalo, numa jogada individual com conclusão artística de Lucas Ordoñez. 

A etapa complementar continuou a ser rijamente disputada e apesar de o marcador não ter voltado a funcionar foram múltiplas as ocasiões de golo iminente em ambas as balizas, incluindo livres diretos, para o Reus, que Pedro Henriques defendeu; e por Pau Bargalló, que teve ensejo de ampliar a vantagem ao cair do pano.

Dragão prometeu, mas... 

A noite de gala no Dragão Arena começou cedo, quando logo no primeiro minuto Gonçalo Alves transformou em golo um livre direto a castigar falta displicente de Marc Torra, e continuou ao quinto minuto, com remate certeiro de Edu Lamas a passe adicicado de Carlo Di Benedetto.

Os portistas fizeram então uma interrupção prolongada na acumulação de pecúlio - não por falta de oportunidades –, retomando-a ainda com maior ímpeto. Em dois minutos (19 e 20), Gonçalo Alves chegou ao hat trick... e o FC Porto aos quatro golos. A Oliveirense surpreendeu à beira do intervalo com redução da desvantagem. 

O ritmo concretizador dos azuis e brancos esgotou-se na segunda parte, por mérito da Oliveirense, que subiu de rendimento e esbateu os desequilíbrios da etapa inicial. O prémio foi o segundo golo, obtido a tiro por Diogo Abreu aos 13 minutos, ainda muito a tempo de a Oliveirense evitar a derrota. Sem sucesso, apesar de dois livres diretos que dispôs.

Barcelos em vantagem           

No Palácio Riazor da Corunha, o OC Barcelos abriu o ativo logo ao primeiro minuto, por Luís Querido, a concluir com sucesso um contra-ataque em vistosa triangulação de passes. Cinco minutos depois, Miguel Rocha ampliou a vantagem dos minhotos ao desviar para a baliza a assistência adocicada de Danilo Rampulla.

Os espanhóis do Liceo reagiram, reduzindo aos 9’ por César Carballeira, mas tiveram resposta, a duplicar, por Pol Manrubia e Rampulla, que fixaram o resultado ao intervalo (1-4). 

Na segunda parte, continuou o festival de golos. Os galegos aproximaram-se a 3-4, com 7 minutos decorridos, os minhotos ripostaram para 3-6 à passagem do 13.º, por Miguel Rocha e Pedro Silva, e os anfitriões reduziram aos 15’ (4-6), fixando desde logo o resultado, positivo para a equipa portuguesa. 

No restante jogo dos quartos de final, os espanhóis do Noia foram a Itália vancer o Trissino, por 1-2.