Um forte sismo de magnitude 8,8 atingiu esta sexta-feira a Península de Kamchatka, na Rússia, provocando alertas de tsunami em vários países do Pacífico, incluindo o Japão. Parte da cidade de Severo-Kurilsk, no extremo leste da Rússia, ficou submersa após a passagem do tsunami provocado pelo terramoto. O terramoto ocorreu às 08h25 locais (00h25 em Lisboa), ao largo da costa sul de Kamchatka, a uma profundidade de cerca de 18 km, segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS).

No Japão, a Agência Meteorológica (JMA) elevou o alerta de tsunami para três metros ao longo da costa do Pacífico e ordenou evacuações em várias regiões, incluindo Tóquio, Osaka, Shikoku, Kyushu e Okinawa. Esperam-se ondas até um metro nestas zonas, e até 20 cm no Mar do Japão. O governo japonês ativou uma célula de crise e pediu vigilância máxima. Até agora, não há registo de vítimas, mas as autoridades mantêm o alerta devido ao risco de réplicas e novas ondas.

Também o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou esta quarta-feira que está em vigor um alerta de tsunami para o Havai. «Devido a um grande terramoto que ocorreu no Oceano Pacífico, está em vigor um alerta de tsunami para os residentes do Havai. Está em vigor um alerta de tsunami para o Alasca e a costa do Pacífico dos Estados Unidos. O Japão também está na rota», escreveu, na rede social X. O sismo já é considerado um dos mais fortes da história recente.