
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky participará no jantar real da cimeira da NATO, em 24 de junho, nos Países Baixos, enquanto a reunião com a Ucrânia na cimeira da NATO terá lugar à margem, a nível ministerial.
Zelensky será recebido para um jantar no Palácio Real Huis ten Bosch, nos Países Baixos, na terça-feira à noite, com os líderes dos 32 países membros da NATO, como convidados do Rei Guilherme Alexandre e da Rainha Máxima Zorreguieta Cerruti.
Os primeiros-ministros da Austrália, do Japão e da Nova Zelândia, assim como os Presidentes da República da Coreia do Sul, do Conselho Europeu e da Comissão Europeia estão igualmente convidados para o jantar.
Ao mesmo tempo que está prevista a chegada dos líderes da Aliança para o jantar real, está previsto o início de outro jantar de trabalho no Fórum Mundial, uma reunião sobre a Ucrânia com os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO e também com a Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas.
O Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, tinha anunciado no início do mês que Zelensky seria convidado para a cimeira de Haia, mas sem especificar em que contexto poderia estar presente.
Os dois encontrar-se-ão na terça-feira, no segundo dia da cimeira do G7, no Canadá, onde debaterão, entre outros assuntos, a guerra na Ucrânia.
O terceiro jantar da noite de 24 de junho, no âmbito da cimeira da NATO, terá lugar ao nível do Conselho do Atlântico Norte, numa sessão de ministros da Defesa.
As cimeiras da NATO reúnem os chefes de Estado e de Governo dos países membros da organização transatlântica e os líderes de outros parceiros da NATO são frequentemente convidados a participar.
O Presidente ucraniano participou virtualmente na cimeira aliada de Madrid de 2022, a primeira após a invasão total da Rússia.
Em 2023, Zelensky deslocou-se pessoalmente à cimeira da NATO em Vilnius e, em 2024, assistiu também pessoalmente à cimeira na capital dos Estados Unidos, Washington.
A reunião deste ano em Haia suscitou dúvidas devido ao reduzido empenhamento do Presidente dos EUA, Donald Trump, na Ucrânia.
Com Lusa