
Às 14:46 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones cedia 0,10% para 43.046,85 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq crescia 0,65% para 20.040,72 pontos.
O índice alargado S&P 500, por seu turno, fixava-se em 6.105,10 pontos, mais 0,24%.
Na terça-feira, a bolsa nova-iorquina encerrou em alta, com o Dow Jones a ganhar 1,19%.
O Governo iraniano considerou "vergonhosas, desprezíveis e irresponsáveis" as palavras do secretário-geral da NATO (Organização do Tratado Atlântico Norte), Mark Rutte, que elogiou a "ação decisiva" dos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas.
"É vergonhoso, desprezível e irresponsável que o secretário-geral da NATO felicite um ato de agressão criminosa 'verdadeiramente extraordinário' contra um Estado soberano", considerou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Esmail Baqaei, numa mensagem no X (antigo Twitter).
A posição de Teerão surge em reação a declarações feitas hoje de manhã por Mark Rutte, que voltou a elogiar a intervenção dos Estados Unidos contra o Irão.
À chegada à sede da cimeira da Aliança Atlântica, que termina hoje em Haia, Rutte afirmou: "As catorze enormes bombas lançadas sobre as instalações nucleares do Irão, creio que foram cruciais para fazer realmente tudo o que era possível para acabar com a capacidade nuclear dos iranianos, que a NATO sempre disse que o Irão não deve ter nas suas mãos".
Israel lançou uma ofensiva contra o Irão no passado dia 13 de junho, que justificou com avanços no programa nuclear da República Islâmica e à ameaça que, segundo o Governo israelita, representava a capacidade iraniana de fabricar mísseis balísticos.
As tensões aumentaram ainda mais na região quando os Estados Unidos bombardearam três instalações-chave do programa nuclear iraniano no domingo passado, e o Irão respondeu na segunda-feira com um ataque contra bases militares americanas no Qatar e no Iraque, que tinham sido evacuadas previamente.
No entanto, na mesma noite de segunda-feira, Trump propôs um cessar-fogo que foi aceite tanto pelo Irão quanto por Israel.
A trégua entrou em vigor na terça-feira de manhã e, na mesma noite, o Governo israelita de Benjamin Netanyahu declarou o fim do estado de emergência, permitindo que o país voltasse ao normal.
PE (RN/JH) // CSJ
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