A final da Liga das Nações, transmitida no domingo, em que Portugal venceu Espanha, registou uma audiência total de 5,38 milhões de espetadores, tendo sido o programa mais visto do ano, segundo a Universal McCann.

"Devido à transmissão do jogo, a RTP1 foi o canal mais visto do dia, com um share de 24,3%, tendo este sido o dia do ano em que verificou maiores níveis de share, ultrapassando o dia 25 de maio, dia da final da Taça de Portugal Sporting x Benfica", adiantou.

Segundo a agência, a vitória sobre a Espanha é agora "o programa mais visto do ano e com alguma vantagem sobre o 2.º lugar", ocupado pelo jogo da meia-final da Liga das Nações entre Portugal e a Alemanha.

"A final registou uma audiência total de 5 milhões 383 mil telespetadores, o que representou uma audiência média de 3 milhões e 259 mil telespetadores e um share de 62,5%", indicou.

Segundo a Universal McCann, "o pico de audiência média aconteceu durante os penáltis, por volta das 22:43, altura em que cerca de 3,9 milhões de telespetadores estavam ligados na RTP1", sendo que, neste minuto "a RTP1 registou um share de 80,4%, significando que de todas as pessoas que estavam a ver televisão 80,4% estavam a ver a RTP1".

É preciso de regressar ao dia 01 de julho de 2024, dia do jogo entre Portugal e Eslovénia dos oitavos de final do Euro 2024, para encontrar "níveis de 'share' superiores", refere.

"Se compararmos com a final de 2019, em que Portugal defrontou e venceu os Países Baixos, vemos que a final de ontem [domingo] registou maiores níveis de audiência. Em 2019, o Portugal x Países Baixos registou uma audiência total de 4,3 milhões de telespetadores, uma audiência média de 2,7 milhões de telespetadores e um share de 61,6%", salientou.

Já em relação ao perfil de telespetadores que assistiram à final este "apresentou uma maior afinidade com o público masculino, contudo a diferença entre homens e mulheres foi menor na final do que na meia-final", indicou, revelando ainda que a nível de idade, tal como na meia-final, "a final apresentou uma maior afinidade nos +45 anos".

Em relação à classe social, registou "uma afinidade mais elevada junto das classes sociais mais elevada e mais baixa", disse a agência.