
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, condena o ataque do grupo de extrema-direita a atores, na terça-feira à noite. Perante as agressões, reforça o pedido ao Governo de mais polícias na cidade e na revisão das zonas prioritárias para vídeovigilância.
Numa publicação no X, o autarca de Lisboa adianta que se juntou "em solidariedade" aos atores após a agressão, destacando que a violência é "inaceitável".
Na mesma publicação, Carlos Moedas "reforça o pedido já feito" ao Ministério da Administração Interna: é preciso mais polícias nas ruas de Lisboa e a revisão das zonas prioritárias para videovigilância.
Os agressores farão parte do grupo "Sangue e Honra", uma organização internacional de extrema-direira com representação em Portugal.
A principal vítima deste grupo foi o ator Adérito Lopes. Foi agredido - com um soco no olho, provavelmente com uma soqueira ou com anéis. Ficou com rasgões na cara e teve de levar pontos.
Adérito Lopes é um dos atores da peça "Amor é um fogo que arde sem se ver", dedicada a Luís de Camões.
O ataque aconteceu quando faltava cerca de uma hora para o início do espetáculo marcado para as 21:00.