
As autoridades do Irão executaram três homens que acusam de ter sido agentes da Mossad, os serviços secretos de Israel, noticiou o canal de língua inglesa Press TV.
A execução teve lugar na cidade de Urmia, no noroeste do Irão e, de acordo com a emissora, os homens "estavam a contrabandear material para assassinar pessoas no país".
Desde que Israel começou a atacar o Irão, na madrugada de 13 de junho, o Irão já executou várias pessoas que acusou serem agentes da Mossad, escreveu a agência de notícias Efe.
Desde 13 de junho, as autoridades iranianas lançaram uma série de buscas contra alegados colaboradores da Mossad no território, tendo efetuado centenas de detenções.
Entretanto, 'média' iranianos anunciaram hoje um funeral nacional para os oficiais de alta patente e cientistas mortos durante a guerra de 12 dias desencadeada por Israel.
"Um funeral nacional (...) para os oficiais de alta patente e cientistas que morreram como mártires durante a agressão do regime sionista será realizado no sábado a partir das 08:00" em Teerão (05:30 em Lisboa), informou a agência de notícias Irna.
Além disso, uma cerimónia fúnebre realiza-se na quinta-feira, no centro do país, em homenagem a Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica, que foi morto no primeiro dia da guerra.
A região tem vivido uma escalada de violência desde que Israel iniciou uma ofensiva contra instalações militares e o programa nuclear iraniano, numa série de ataques a que Teerão retaliou.
A tensão aumentou quando os Estados Unidos se juntaram aos ataques contra o território iraniano, no fim de semana, bombardeando três instalações nucleares, uma agressão à qual o país persa respondeu atacando, na segunda-feira, a base norte-americana de Al-Udeid, no Qatar, a maior que Washington mantém no Médio Oriente.