O Governo aprovou o decreto-lei que abre caminho à privatização de 49,9% da TAP, mantendo o controlo estatal com os restantes 50,1%. A venda, que será feita por fases, inclui 44,9% para investidores e 5% reservados aos trabalhadores, caso estes não comprem, o investidor assume a totalidade. O objetivo é concluir a operação em cerca de um ano, mas o Estado pode abortar o processo sem indemnizações, se os candidatos não forem idóneos ou não cumprirem as exigências. O caderno de encargos impõe obrigações: manter o hub em Lisboa, preservar a marca TAP e as rotas estratégicas (Américas e PALOP). O investidor ficará com a gestão corrente da empresa, mas o Estado manterá poder de veto em decisões estratégicas. Esta primeira venda pode abrir espaço a uma futura privatização total, mediante novo processo e avaliação. A TAP poderá ser vendida a grupos da aviação, fundos de investimento ou investidores internacionais. O Antes Pelo Contrário foi emitido a 10 de julho na SIC Notícias.

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