Marcelo Rebelo de Sousa caminha para o último ano de mandato numa altura em que são vários os nomes que se posicionam para ocupar o lugar que vai ficar livre em Belém dentro de um ano.

De acordo com a sondagem do ICS e do ISCTE para a SIC e o Expresso, não há dúvidas de que Henrique Gouveia e Melo é quem reúne, neste momento, a preferência da maioria dos eleitores.

O almirante recolhe 25% das intenções de voto, deixando a grande distância o segundo nome mais bem posicionado: André Ventura, que surge como o favorito de 16% dos inquiridos.

Sondagem SIC/Expresso

Neste momento, o líder do Chega é, aliás, o mais bem posicionado para passar à segunda volta.

Numa sondagem com listas fechadas de candidatos, António José Seguro, com o apoio do PS, surge em terceiro lugar, com 15%, à frente de Luís Marques Mendes que não vai além dos 13%.

Sondagem SIC/Expresso

Se substituirmos os Antónios, ou seja, António José Seguro por António Vitorino, as posições não mexem mas o antigo comissário europeu perde um ponto percentual.

Sondagem SIC/Expresso

Mário Centeno disse que não queria ser candidato quando o trabalho de campo desta sondagem ia a meio, apesar disso continua a ser o socialista mais bem posicionado para ir a uma segunda volta com Gouveia e Melo.

Sondagem SIC/Expresso

Almirante ganha a todos e em todos os cenários

Numa segunda volta com André Ventura, Gouveia e Melo ganha com grande facilidade. Se for com Marques Mendes, a margem estreita-se mas mesmo assim não dá hipótese.

SIC Notícias

Olhando para os candidatos de esquerda só Mário Centeno parece diminuir ligeiramente as hipóteses de Gouveia e Melo. António José Seguro e António Vitorino têm resultados exatamente iguais.

Sondagem SIC/Expresso

Mas de acordo com esta sondagem, seja quem for o candidato socialista a ir à segunda volta perde para Henrique Gouveia e Melo.

FICHA TÉCNICA:

Este relatório baseia-se numa sondagem cujo trabalho de campo decorreu entre os dias 9 e 20 de janeiro de 2025. Foi coordenada por uma equipa do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa) e do Iscte - Instituto Universitário de Lisboa (Iscte-IUL), tendo o trabalho de campo sido realizado pela GfK Metris. O universo da sondagem é constituído pelos indivíduos de ambos os sexos com idade igual ou superior a 18 anos e capacidade eleitoral ativa, residentes em Portugal Continental. Os respondentes foram selecionados através do método de quotas, com base numa matriz que cruza as variáveis Sexo, Idade (4 grupos), Instrução (3 grupos), Região (7 Regiões NUTS II) e Habitat/Dimensão dos agregados populacionais (5 grupos). A partir de uma matriz inicial de Região e Habitat, foram selecionados aleatoriamente 89 pontos de amostragem onde foram realizadas as entrevistas, de acordo com as quotas acima referidas. A informação foi recolhida através de entrevista direta e pessoal na residência dos inquiridos, em sistema CAPI, e a intenção de voto em eleições legislativas recolhida através de simulação de voto em urna. Foram contactados 3039 lares elegíveis (com membros do agregado pertencentes ao universo) e obtidas 805 entrevistas válidas (taxa de resposta de 26%, taxa de cooperação de 36%). O trabalho de campo foi realizado por 38 entrevistadores, que receberam formação adequada às especificidades do estudo. Todos os resultados foram sujeitos a ponderação por pós-estratificação de acordo com a frequência de prática religiosa e a pertença a sindicatos ou associações profissionais dos cidadãos portugueses com 18 ou mais anos residentes no Continente, a partir dos dados da vaga mais recente do European Social Survey (Ronda 11). A margem de erro máxima associada a uma amostra aleatória simples de 805 inquiridos é de +/- 3,5%, com um nível de confiança de 95%.