Através de uma publicação nas redes sociais, o antigo presidente da Assembleia da República referiu que "as três candidaturas até agora formalmente apresentadas não esgotam nem o espaço político nem as propostas e perfis que devem estar representados" e que, "pelas suas qualidades políticas", seria "bem-vinda uma candidatura de António Vitorino" às presidenciais, uma hipótese que foi na véspera afastada pelo próprio.

"Este facto obriga-me a uma nova reflexão sobre o quadro de candidaturas presidenciais possíveis, incluindo a eventual apresentação da minha própria", explicou, acrescentando que nos próximos dias vai consultar as pessoas cuja opinião preza.

Santos Silva remeteu para a próxima quarta-feira a comunicação pública da sua decisão de se candidatar ou não, caso tudo corra normalmente e tendo em conta os seus próprios afazeres profissionais.

O antigo comissário europeu António Vitorino anunciou na quinta-feira à noite que não vai concorrer às eleições presidenciais do próximo ano, referindo que a sua candidatura "não conseguiu reunir o consenso" para poder ser única na sua área política.

Na sequência deste anúncio, a antiga candidata presidencial Ana Gomes defendeu que o PS deve apoiar o ex-líder socialista António José Seguro nas presidenciais do próximo ano para "federar esquerda e democratas", considerando que outra opção "será divisionista".

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