Os quatro tripulantes de um avião de patrulha da marinha da Coreia do Sul morreram quando o aparelho se despenhou, esta quinta-feira, numa montanha no sudeste do país, anunciaram as autoridades sul-coreanas.

Equipas de resgate encontraram o corpo da quarta vítima, pouco depois de terem localizado três corpos, disse a marinha num comunicado, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).

O avião estava a ser utilizado para treino de descolagem e aterragem quando se despenhou, pouco antes das 14:00 locais (6:00 em Lisboa), perto da cidade de Pohang. Foi iniciada uma investigação para determinar as causas do acidente, que ocorreu cerca de seis minutos após o início do voo.

"A marinha localizou os quatro corpos da tripulação do avião de patrulha marítima e está a proceder à sua recuperação", anunciou a marinha do país da Ásia oriental.

Das quatro vítimas, duas eram oficiais e duas suboficiais, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap. O corpo de bombeiros disse ter mobilizado cerca de 40 pessoas para responder ao acidente.

A marinha sul-coreana opera 16 aviões de patrulha P-3C, conhecidos como "assassinos de submarinos" pelas capacidades antissubmarinos. Os primeiros oito foram lançados em 1995. Este acidente é o primeiro conhecido a envolver um P-3C utilizado pelas forças armadas sul-coreanas, segundo a agência de notícias espanhola EFE.

A Coreia do Sul sofreu o pior desastre aéreo de sempre em 29 de dezembro de 2024, que envolveu um Boeing 737 da companhia aérea de baixo custo Jeju Air. O avião comercial incendiou-se ao aterrar no aeroporto de Muan, no sudoeste do país, antes de chocar contra um muro. O acidente causou a morte de 179 pessoas, tendo apenas sobrevivido uma hospedeira e um comissário de bordo.