
O índice de preços da habitação aumentou 16,3% no primeiro trimestre em termos homólogos, mais 4,7 pontos percentuais do que no trimestre anterior, divulgou, esta segunda-feira, o INE.
De acordo com oInstituto Nacional de Estatística (INE), os preços das casas existentes subiram 17,0% e o das novas 14,5% no primeiro trimestre.
Em relação ao trimestre anterior, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 4,8% (3,0% no trimestre precedente), tendo as casas existentes registado um crescimento dos preços superior ao das novas, com variações de 5,3% e 3,7%, respetivamente.
Entre janeiro e março transacionaram-se 41.358 habitações, correspondendo a um crescimento homólogo de 25,0% (variação de 32,5% no trimestre anterior) e a uma redução em cadeia de 8,5%.
Em valor, as transações registadas ascenderam a 9.600 milhões de euros, mais 42,9% do que no mesmo período de 2024, mas menos 5,5% do que no último trimestre de 2024.
Nos primeiros três meses do ano, as habitações existentes representaram a maioria (79,8%), num total de 32.999 unidades, mais 24,9% face ao registo do mesmo período de 2024.
No que respeita às habitações novas, contabilizaram-se 8.359 transações, um crescimento de 25,4% face ao mesmo período do ano anterior.
O valor das transações das habitações existentes foi de 7.000 milhões de euros (aumento de 43,2% face ao mesmo período de 2024), enquanto o valor das transações de habitações novas atingiu 2.600 milhões de euros (subida homóloga de 42,0%).
Face ao último trimestre de 2024, o valor das habitações vendidas no primeiro trimestre de 2025 diminuiu 5,5%, tendo a redução no valor das vendas sido mais significativa nas habitações novas (-8,3%) do que nas habitações existentes (-4,4%).
Entre janeiro e março, as habitações adquiridas por compradores pertencentes ao setor institucional das famílias fixaram-se em 35.967 unidades (87,0% do total), o peso relativo mais elevado desde o segundo trimestre de 2022.
Este valor correspondeu a um aumento no número de transações de 27,2% em relação ao ano anterior e uma redução de 7,4% em relação ao trimestre anterior.
Em valor, as vendas de habitações a famílias totalizaram 8.300 milhões de euros, 86,2% do total, um aumento de 46,3% em relação ao ano anterior e um recuo de 3,8% em relação ao trimestre anterior.