A GESBA disponibiliza, desde este ano, um serviço de polinização manual da anona, em articulação com os técnicos da Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural. Este serviço tem um custo unitário de 3 euros por árvore, ao qual acresce o IVA. Segundo o Governo Regional, a medida tem sido fundamental para "aumentar significativamente a produtividade, melhorar a qualidade do fruto e assegurar rendimentos mais justos para os produtores, através da obtenção de anonas maiores, mais uniformes e com elevado valor comercial".
Numa nota enviada à imprensa, a tutela dá conta de que os efeitos das alterações climáticas, nomeadamente o aumento da temperatura e a redução da humidade relativa durante as fases de floração e vingamento, provocaram quebras acentuadas na produção de anona. Por esse motivo, decidiu-se disponibilizar este serviço.
“A GESBA é hoje muito mais do que uma empresa de gestão da banana. Enquanto entidade pública vocacionada para a gestão e valorização de fileiras agrícolas estratégicas, tem vindo a alargar o seu âmbito de intervenção a novas culturas, contribuindo activamente para a modernização e sustentabilidade do sector agrícola madeirense", assume Nuno Maciel.
O secretário regional de Agricultura e Pescas diz ser importante realçar que " recentemente, o Centro Hortofrutícola de Santana, sob gestão da empresa, foi certificado para operar na preparação, distribuição e comercialização de produtos frutícolas em modo de produção biológica, cumprindo todos os requisitos legais e sanitários exigidos para o fornecimento às grandes superfícies, assegurando canais de escoamento estáveis e valorizados para os produtores regionais".
Actualmente, a GESBA expede, em média, 25 contentores por semana para o mercado continental. "Este volume representa já um contributo significativo para a valorização da produção madeirense e para o reforço da presença da agricultura regional nos mercados externos", aponta a mesma nota.
A operação comercial da GESBA já integra, além da banana, a pera-abacate, a anona e a manga, como ambição de consolidar a notoriedade da marca Madeira como origem de excelência e sustentabilidade.